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É falso vídeo que associa morte de criança à vacinação contra a Covid-19

Imagens de um homem desesperado em hospital é de 2019, um ano antes do início da pandemia

É falso vídeo que associa morte de criança à vacinação contra a Covid-19
Vídeo de homem desesperado em hospital é de 2019.

Um vídeo que circula em conversas de WhatsApp em que um pai aparece desesperado no hospital após perder o filho não tem qualquer relação com a vacina contra a Covid-19. A Prefeitura de Maceió alerta que não há nenhuma morte de criança relacionada ao imunizante pediátrico e reforça a importância da vacinação infantil para controlar o número de casos e óbitos pela doença.

No vídeo, um homem grita em um hospital enquanto é contido por seguranças. E a legenda diz “Vacinação mata criança na Paraíba”. No entanto, as imagens foram gravadas em fevereiro de 2019, mais de um ano antes do início da pandemia, e no estado do Amazonas.

De acordo com a Maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus, o vídeo foi feito em suas dependências, após mãe e filho morrerem durante um procedimento obstétrico. Além disso, o Governo da Paraíba negou que tenha registrado qualquer óbito de criança causado pela vacina.

Vacina salva vidas

O vídeo com informações falsas tem circulado no WhatsApp desestimulando os pais a levarem suas crianças aos locais de vacinação. O secretário executivo do Gabinete do Prefeito, Claydson Moura, alerta que, ao contrário do que alguns pais estão acreditando, a vacina ajudou a salvar milhares de vidas e continua prevenindo novos casos de covid-19.

Em Maceió, o índice de óbitos pela doença era de 18% no início do ano passado, antes da campanha de imunização. Hoje, com cerca de 80% dos adultos e adolescentes vacinados na Capital, o total de mortes não passa de 1%.

“Esqueçam a Internet. O pai e a mãe têm que pensar: ‘Se nós estamos vacinados, nossos filhos também têm que estar’. Quem autoriza a vacina é a Anvisa, a maior autoridade do Brasil no assunto. Não tem que se influenciar por notícias falsas, vamos vacinar e viver em segurança”, cobrou o secretário.