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Paulo Dantas é acusado de embolsar parte da verba de concessão da Casal

Arthur Lira e outros parlamentares pediram abertura de inquérito criminal ao STF contra o governador para investigar suposto uso ilegal para fins eleitoreiro

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), poderá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto uso ilegal dos recursos oriundos da concessão da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) à empresa BRK Ambiental. O pedido de inquérito foi aberto pelo procurador-geral de Maceió, João Lobo, e pelos deputados federais Arthur Lira (PP), Alfredo Gaspar (União Brasil), Daniel Barbosa (PP), Fábio Costa (PP) e Marx Beltrão (PP), conforme mostrou a reportagem do jornal O Globo nesta quinta-feira (22).

 

O Município de Maceió e a bancada alagoana da oposição na Câmara dos Deputados alegam que o governador de Alagoas descumpriu decisão do STF que determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão da outorga do serviço de saneamento da Região Metropolitana de Maceió. O grupo acusa Dantas de gastar parte da verba bloqueada para supostos fins eleitoreiros na campanha de 2022 e pede que ele seja investigado por apropriação indébita, falsidade ideológica e organização criminosa.

 

Apesar do Estado negar o uso dos recursos bloqueados, os extratos anexados aos autos comprovariam movimentações indevidas da conta que somam mais de R$ 700 milhões. A petição já foi encaminhada ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que decidirá se dará ou não prosseguimento ao pedido de inquérito criminal aberto contra Dantas.

 

O fato é que, se aceito, o afilhado político de Renan Filho (MDB) vai precisar explicar perante a Justiça e aos alagoanos o destino desse dinheiro. Para quem está tentando “colar” um nome à altura na disputa da vaga de chefe do Executivo Municipal nas próximas eleições, o cenário não anda nada favorável para o grupo dos Calheiros.

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