Com o sorteio são 760 unidades para os moradores que viviam às margens da Lagoa Mundaú
Na ocasião, JHC destacou que os apartamentos são sonhos de uma vida inteira das famílias que residem na beira da lagoa.
“A Prefeitura de Maceió está transformando favelas em apartamentos dignos para que as pessoas possam morar. Estamos cuidando da lagoa para que essas pessoas possam viver no lugar em que elas vivem. Sempre viveram, mas agora com dignidade, com saneamento, com água encanada, podendo ter áreas de lazer, áreas de convivência, oportunidades, felicidade e o direito, o bem-estar, o lazer, a qualidade de vida”, disse.
O prefeito completou dizendo que entregar novos apartamentos é um marco para sua gestão. “Para mim é mais um marco da nossa gestão, poder aqui sortear mais 600 unidades para essas famílias, que há muito tempo esperavam que esses apartamentos fossem construídos, entregues, e agora esse sonho está virando realidade”.
Considerado um marco histórico para a capital, o investimento assegura dignidade social a quem antes habitava em barracos improvisados às margens da Lagoa Mundaú.
As famílias contempladas com os apartamentos são moradoras da região. Alexandra Melo foi uma das beneficiadas com a casa própria e falou da felicidade em ter um local adequado para viver.
“Eu vivo de aluguel e vai mudar tudo agora com a casa própria, agora vou ter um lugar para chamar de meu. Antes eu tinha medo de chover e cair as lonas, e agora não tenho mais medo, a nossa vida vai mudar”, contou.
O superintendente da Caixa, Marcelo Alves de Oliveira, afirmou que sortear casas é sempre um momento de muita emoção. “Parabéns a Prefeitura de Maceió que vem trabalhando incansavelmente para realizar o sonho dessas pessoas. Isso é só o começo, muitas outras coisas estão por vir”, disse.
Estrutura – O Parque da Lagoa é um investimento de R$138 milhões. Cada apartamento possui 45 metros quadrados, distribuídos em 5 cômodos: sala, banheiro, área de serviço e dois quartos. Todos os acabamentos são em cerâmica, e acesso à água potável encanada, algo que boa parte das pessoas das comunidades Mundaú, Sururu, Peixe e Muvuca não tinham até então.
Além de promover a moradia, a comunidade local está empregada na construção do residencial. A obra já chegou a empregar aproximadamente 450 funcionários, sendo 60% de trabalhadores nativos da orla lagunar.
