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Paraná Pesquisas divulga números da opinião pública diante do novo Arcabouço Fiscal e taxa de juros anual de 13,75%, uma das maiores do mundo

O texto-base do novo arcabouço fiscal foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira, em resumo, a proposta substitui o “teto de gastos” e sofreu alterações do relator Cláudio Cajado (PP-AL). Os destaques que poderão alterar o texto ainda serão votados nesta quarta-feira (24), assim que for concluído na Câmara, segue para análise no Senado.

Diante disso, o Paraná Pesquisas consultou a opinião pública para avaliação do Projeto do Arcabouço Fiscal. A pesquisa avaliou também a opinião pública com relação à taxa básica de juros (Selic) praticada no Brasil, fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em 13,75% ao ano, o que coloca o país no topo do ranking das maiores taxas de juros do mundo, perdendo apenas para a Argentina.

Na pesquisa o instituto perguntou aos entrevistados se eles conhecem ou já ouviram falar do Projeto de Arcabouço Fiscal, 76,9% dos entrevistados não conhecem ou não ouviram falar da proposta, 17,2% afirmou conhecer apenas de ouvir falar, e somente 5,9% das pessoas consultadas afirmaram ter conhecimento sobre o assunto.

Já sobre a taxa e juros foram realizados dois questionários. O primeiro mede a percepção da opinião pública quanto a taxa de juros de 13,75% ao ano, ser um problema para a economia brasileira, 31,3% consideram que essa taxa é um grande problema, 46,2% dos entrevistados acham que é apenas um problema, 8,6% opinaram que a taxa não é um problema, enquanto 13,9% não sabem ou não quiseram opinar.

Também com relação a taxa de juros, a pesquisa questionou a opinião pública com relação à situação financeira do entrevistados e de suas respectivas famílias caso a taxa de juros caia, 71% considera que sua situação financeira e de sua família iria melhorar, para 19,3% permaneceria igual, ara 3,2% pioraria, 6,5% dos entrevistados não sabe ou não respondeu.

A pesquisa consultou 2.023 eleitores em todo o território nacional, entre os dias 16 e 21 de maio, a amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

 

 

 

 

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