A mobilização tem como principal pauta a recomposição salarial da categoria
O mês de outubro inicia com uma Jornada de Lutas dos Servidores Federais puxada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) a partir dessa segunda-feira (2) e se estende até o dia 7, com uma paralisação nacional convocada para terça-feira (3).
Definida em deliberação na 184ª Plenária Nacional, o sindicato considerou a luta como prioritária mobilizando todas as seções sindicais para compor e construir uma luta unitária em todo o território nacional contando com a presença de todas as categorias do funcionalismo público federal na mobilização do dia 3 de outubro pela recomposição salarial da categoria.
Portanto, a paralisação dessa terça-feira conta com pautas como: Recomposição salarial; Reestruturação das carreiras; Abertura das Mesas Setoriais junto ao Ministério da Educação (MEC); Defesa da Educação Pública; Defesa da Autonomia e pelo fim das intervenções; Contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020).
A Jornada de Luta dos Servidores Federais contará com uma programação em Brasília-DF e nos Estados/Municípios durante sua semana de realização, tendo como principal evento a construção da paralisação de 03/10 em cada local de trabalho.
A Paralisação Nacional foi definida em reunião com as três entidades classistas da educação, SINASEFE, Andes-SN e Fasubra, na quarta-feira (27/09), na sede do Sindicato em Brasília.
Em Alagoas os servidores do Instituto Federal do estado irão aderir à paralisação do dia 3, nomeado como Dia de Mobilização em Defesa da Soberania Nacional e dos Serviços Públicos. A decisão foi definida em Assembleia Geral Extraordinária nesta sexta-feira, dia 29 de setembro, de forma híbrida, na sede do Sintietfal e de forma virtual pelo Google Meet.
O ato, que será realizado no calçadão do comércio de Maceió às 14h contará também com com panfletagem e carro de som para dialogar com a população sobre a importância dos serviços públicos e da valorização da categoria, além de uma mobilização marcada para acontecer no Ifal Maceió, às 6h30, com café da manhã.
“Precisamos nos mobilizar agora. Se é para que esse governo sinta-se pressionado e mude sua postura em relação aos serviços públicos, a hora é agora no início do governo. A direita pressiona o governo e as consequências são: o ajuste fiscal, os recursos do agronegócio e os acordos com o centrão. É preciso que a gente faça pressão para defender o serviço público e a educação. Temos que entrar nessa disputa para defender os nossos direitos”, afirmou Yuri Buarque, presidente do Sintietfal.
