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Dois dos acusados de matar Sinézio, são filhos de assessor do vereador Kelmann Vieira

Crime aconteceu em fevereiro de 2017 e a investigação apontou o envolvimento de sete pessoas

O assassinato de Sinézio Ferreira da Silva Júnior, de 33 anos, fará sete anos em fevereiro próximo e dois dos acusados do crime, filhos de André Gomes Correia, assessor do vereador Kelmann Vieira, estão presos. Estudante de Direito, Sinézio saiu de casa no dia 15 de fevereiro de 2017, para pegar um chip de celular com um amigo no Benedito Bentes.

 

Duas semanas depois, o corpo do jovem foi encontrado às margens da Lagoa Mundaú, no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió. Segundo o delegado que investigou o caso, Igor Diego, Sinézio foi “executado”. O corpo tinha uma perfuração de bala na cabeça e estava com as mãos amarradas para trás.

 

A investigação apontou sete pessoas acusadas pelo crime, inclusive um amigo de Sinézio, que teria atraído a vítima para a emboscada. “O amigo dele, também envolvido no tráfico da região, teria buscado o chip do celular com o objetivo de entrar no aplicativo WhatsApp e verificar se realmente o Sinézio estava passando informações para a Polícia”, informou à época o delegado.

 

“Ele ficou com o chip do Sinézio, e quando a vítima ligou para pegar o aparelho, esse amigo disse que estava no Benedito Bentes, local onde o Sinézio foi”. Lá, eles realmente se encontraram, trocaram o chip, conversaram, e nesse momento, chegaram dois veículos com diversas pessoas dentro, vestidas de policiais, e dizendo que o Sinézio era um traficante. Aí pegaram o Sinézio e saíram com ele”, acrescentou Igor Diego.

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