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Artistas e comerciantes destacam a importância do ‘Vamos Jaraguanear com Sextas Clássicas’

“Se há um ano, alguém dissesse que estaríamos nessa festa hoje, ninguém acreditaria”, é o que garante Mãe Vera, matriarca do grupo Raíz da Tradição, uma das apresentações da noite de ontem (27) do “Vamos Jaraguanear com Sextas Clássicas”. A atração, organizada pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), já está em sua terceira semana no bairro histórico do Jaraguá. Artistas e empreendedores destacam a importância do evento, que fortalece a difusão da cultura em todos os lugares da cidade. 

O samba tomou conta da festa, que marca o resgate da relevância cultural do início nesta terceira semana de festividades, dessa vez com o Samba de Periferia, o Batuque Mundaú; e os grupos Coração de Mainha e, no coco de roda, o Raíz da Tradição.

“Hoje, enfim, temos uma estrutura digna e sinto braços abertos de apoio à nossa cultura”, continuou Mãe Vera.

Rosicledeide da Silvia, que participou do evento vendendo seus petiscos. Foto: Daniel Marinho / Ascom FMAC

Quem também aprovou foi Rosicledeide da Silvia, microempreendedora que trabalha há 32 anos com seu carrinho de churrasco nos eventos da cidade. “Depois de quase dois anos parados, estamos aqui trabalhando, ganhando nosso sustento com todos vacinados. Isso é o que nós queremos. Agora, teremos renda para pagar nossos compromissos como água, energia, aluguel e, assim, ter de volta uma vida digna”, comemora Rosicleide.

Raíz da Tradição. Foto: Daniel Marinho / Ascom FMAC
Grupo Samba de Periferia. Foto: Daniel Marinho

Além do Raíz da Tradição, se apresentaram o grupo Batuque Mundaú, que abriu a noite às 19h30 com um show de percussão de jovens e adolescentes do Vergel do Lago. Em seguida, às 20h30, o grupo Coração de Mainha, do Jacintinho, trouxe músicas inspiradas no ritmo do coco de roda. A noite se encerrou com o grupo Samba da Periferia, movimento popular e cultural voltado para a valorização dos músicos alagoanos.

Semana que vem, na sexta-feira (3 de dezembro), as atrações ficam por conta do coletivo AfroCaeté com sax de Elizaubo, do concerto camerata Erus Dictus e da soprano Elvira Rebelo.

Foto: Daniel Marinho / Ascom FMAC

Gabriela Lyra / Ascom FMAC