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Gabinete da Causa Animal orienta donos de pets sobre vermifugação

Profissionais alertam sobre os cuidados e responsabilidades essenciais com os animais

Gabinete da Causa Animal orienta donos de pets sobre vermifugação
Gabinete da Causa Animal explica que vermifugar os pets está diretamente relacionado com a qualidade de vida deles. Foto: Gabriel Moreira/Secom Maceió

As médicas veterinárias do Gabinete de Gestão Integrada de Políticas Públicas para Causa Animal seguem orientando os donos dos animais nas ações sobre os cuidados e responsabilidades essenciais. Entre os cuidados necessários está a vermifugação.

Durante as triagens feitas nos atendimentos do Castramóvel nos bairros do Benedito Bentes e Ipioca foi possível verificar, através da anamnese e exames laboratoriais, um índice elevado de animais suspeitos de verminoses e que precisavam de tratamento. Por isso, é necessário que os tutores entendam a importância de realizar a vermifugação dos pets de forma periódica e com a orientação profissional.

“A vermifugação é um cuidado básico que devemos ter com os animais domiciliados, em cães e gatos ela ajuda a proteger das doenças causadas pelos vermes.  É indicada não somente quando o animal já está parasitado, mas também como uma medida de prevenção. Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, a importância de vermifugar os pets precisa ser realizada em toda a vida do animal e não somente para quando ele é filhote”, explica a veterinária Gabinete da Causa Animal, Larissa Rocha.

Larissa Rocha também esclarece que os animais são acometidos pelas verminoses desde filhotes, pois os vermes podem ser transmitidos pela mãe no momento do parto ou durante a amamentação. A contaminação também pode ocorrer através do contato direto com fezes de animais parasitados ou pela ingestão de água e alimentos contaminados.

Tutores precisam manter em dia calendário de vermifugação dos animais.  Foto: Gabriel Moreira/Secom Maceió
Tutores precisam manter em dia calendário de vermifugação dos animais. Foto: Gabriel Moreira/Secom Maceió

Além de garantir a saúde do animal, o uso regular do vermífugo evita a proliferação tanto para outros pets, quanto para os humanos que convivem com ele, sendo uma questão que envolve a saúde única. A importância de vermifugar os pets está diretamente relacionada com a qualidade de vida deles e dos donos. Os vermífugos são encontrados com facilidade nos comércios locais e possuem baixo custo. Esse procedimento simples, mas necessário, pode evitar problemas na vida do animal e dos humanos.

Os riscos para a saúde

Os vermes podem se alojar nos intestinos, fígado, rim e até mesmo no coração dos pets, causando anemia, mal-estar, fraqueza, vômito, diarreia, queda de pelos, deficiências imunológicas e, em casos extremos, a morte. Por isso é essencial a prevenção e tratamento.

Há infinitos tipos de vermes que podem se alojar nos animais, um exemplo é o Ancylostoma, que acomete os cães e os seres humanos, causador da zoonose conhecida popularmente por bicho geográfico que provoca muita coceira e irritações severas sobre a pele das pessoas. Alguns vermes podem passar dos cães e dos gatos para os seres humanos, o risco de infecção se dá através do contato com as fezes de animais e pessoas parasitados, andando sem calçados ou levando sua mão suja até a boca.

Cuidados e tratamento

Atualmente, existem diversos protocolos de profilaxia e diferentes produtos no mercado, alguns de administração oral – em forma de suspensão, comprimidos, cápsulas e outros tópicos, como pipetas e até injetáveis.

O controle de verminoses deve fazer parte da vida dos cães e gatos. De forma geral, quando o animal é filhote o protocolo de tratamento consiste em aplicar a primeira dose, repetir após 15 dias e realizar o reforço mensal até os seis meses de vida do animal. Depois disso o pet deve ser medicado a cada quatro ou seis meses, a depender do ambiente em que vive, e precisa sempre ser avaliado por um médico veterinário.

O médico veterinário é o profissional mais indicado para estabelecer o programa de vermifugação ideal para o animal domiciliado, isso porque muitos fatores devem ser analisados na escolha do protocolo. O profissional saberá orientar o tutor a forma correta e a medicação apropriada para o seu pet.

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