Objetivo é retirar materiais sólidos que se instalaram no fundo do Salgadinho
Além disso, outros operários executam na região a implantação das colunas DSM, que tem como principal objetivo reforçar as paredes existentes, evitar erosões e infiltrações, que acabam provocando desníveis nas vias laterais.
Até o momento, mais de 1.097 toneladas de material sólido foram retirados do riacho e seguem sendo encaminhados para o aterro sanitário. As intervenções ocorrem na via, no sentido Farol/Praia da Avenida, que vai do Viaduto Ib Gatto Falcão até a linha férrea e segue, no período diurno, das 7h às 17h.
“Iniciamos mais uma importante frente de obra ao longo do Salgadinho que é necessário por causa de uma ação que chamamos de assoreamento, que é o acúmulo de detritos no fundo dos rios, como areia, terra, rochas e também lixos. Podendo ser causado pelos ventos, chuvas e é claro, pela ação humana. Em alguns casos, o curso d’água original pode até deixar de existir em decorrência desse fenômeno. O serviço será executado ao longo de todo o riacho para que em seguida, outras etapas sejam executadas”, informou a coordenadora da Unidade de Gerenciamento do Programa, Lavínia Tenório.
Renasce Salgadinho
O conjunto de obras segue em diversos bairros e irá mudar a realidade da cidade. Os investimentos, fruto de um empréstimo da Companhia Andina de Fomento (CAF), são de R$ 76,4 milhões e contam com intervenções a curto, médio e longo prazo.
Além da revitalização, o projeto conta com mais de 20 intervenções previstas na região. São trabalhos de requalificação ambiental, análise, revisão e consolidação de estudos topográficos, geológicos, geotécnicos e hidrológicos, modernização de vias e ruas, melhorias no sistema de drenagem, de contenção de erosão, de recomposição do Riacho Salgadinho, construção de passarelas, sinalização e mudanças no projeto paisagístico.
Ações educativas, com palestras, oficinas de reciclagem e outras atividades também fazem parte do projeto técnico-operacional.