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Vigilância Sanitária de Maceió recolhe 850 litros de leite

Medida segue recomendação da Anvisa, por irregularidades no produto
Vigilância Sanitária de Maceió recolhe 850 litros de leite
Fiscalização recolheu 850 litros de leite. Foto: Cortesia
A distribuição e comercialização do leite da marca Natville foi suspensa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tem solicitado a retirada do produto das prateleiras de estabelecimentos, por decisão judicial, enviada pelo Ministério Público Federal.

A fiscalização tem como foco o leite UHT integral e desnatado, em embalagem de 1 litro e o soro de leite em pó parcialmente desmineralizado em 40%, na embalagem de 25kg e que tenham sido fabricados entre janeiro de 2023.

Em virtude da determinação, a Vigilância Sanitária de Maceió (Visa) iniciou de imediato às apreensões, a fim de diminuir os riscos à saúde da população. Na manhã desta quarta-feira (21), foram recolhidos 850 litros de leite da marca.

Estão sendo realizadas fiscalizações por toda a capital, para recolher o produto, que teve lotes com irregularidades no processo de fabricação e informações ilegítimas de sua procedência distribuídos por todo o País.

A Visa Maceió recomenda, ainda, que os proprietários e representantes de estabelecimentos comerciais que por ventura estejam comercializando os produtos colaborem no recolhimento.

De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária (Visa), as ações de inspeção em diversos estabelecimentos serão intensificadas, de modo a recolher o máximo possível dos produtos que estão impróprios para o consumo.

“A determinação da Anvisa é para suspender a venda, distribuição e uso do produto, pois a ausência de realização de controles sanitários que garantam a qualidade e segurança no consumo do produto podem comprometer a saúde da população”, informa.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a remessa de laticínios produzidos entre janeiro e maio de 2023  não possui garantia de segurança e qualidade, além de não constar com as condições higiênicas exigidas pelo ministério, na produção do produto.

A informação tornou-se pública através da promotoria que cuida da ação judicial, pelo fato de a marca estar usando o registro de uma empresa do mesmo grupo, em Alagoas, para facilitar a comercialização, no estado.

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