O mural fica localizado na Avenida Luiz Ramalho de Castro, no Parque da Mulher, na Jatiúca
Um talento em ascensão no mundo da arte urbana está chamando a atenção pelas suas obras que retratam ícones femininos e empoderam as mulheres, através de suas intervenções nas ruas da cidade. Entre as suas criações mais recentes, destaca-se uma homenagem à lendária jogadora de futebol brasileira, Marta Vieira da Silva, conhecida como a Rainha do Futebol. O mural fica localizado na Avenida Luiz Ramalho de Castro, no Parque da Mulher, na Jatiúca.
Para o secretário Municipal de Cultura e Economia Criativa (Semce), Dr. Cleber, é de suma importância que histórias sejam reverenciadas a partir do contexto de cada uma delas, desde mulheres como Dandara dos Palmares, até a Marta, nossa lenda viva, artilheira e seis vezes eleita a melhor do mundo.
“Excelente a escolha de homenagear Marta em meio a um cenário social predominantemente masculino, onde o futebol feminino luta por reconhecimento e igualdade de oportunidades. Por meio de sua arte, a muralista objetiva inspirar outras meninas e mulheres a seguirem seus sonhos e enfrentarem os desafios, assim como Marta fez ao longo de sua carreira”, afirmou.
A artista visual Lais Lima, recebeu o convite por meio do Projeto Colorir É Legal e conta que participar desse projeto é uma responsabilidade pela representatividade genuína, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.
“Me sinto muito mais especial porque, além de ser uma homenagem a todas as mulheres aguerridas, mães, que trazem histórias fortíssimas para nos inspirarem e orgulharem, ainda há dois fatos marcantes que em particular me emocionam muito, pois, além de ser artista visual, eu também gosto de futebol, assim como a Marta. Informalmente, jogo em um time chamado Batom & Chuteira e sou filha de um ex-jogador profissional de futebol do CSE de Palmeira dos Índios, conhecido por todos como Xinxa”, explicou a muralista que ainda destacou a ciência do quão admirável é a sua verdade por trás das suas criações, pincéis e tintas que são impressas, de forma pioneira, desde a década de 90 no cenário alagoano.