Dados do levantamento domiciliar, iniciado em 2021, irão colaborar para definição de políticas públicas na área odontológica de todo o país
Para a pesquisa, foram escaladas 14 equipes de saúde bucal, que percorreram domicílios localizados em 29 setores censitários da cidade, sorteados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para a realização de entrevistas, exames bucais e preenchimento de formulários com informações posteriormente encaminhadas ao MS.
A pesquisa teve como público-alvo crianças e adolescentes de 5, 12 e 15 anos, além de jovens de 19 anos, adultos de 35 e 44 anos e idosos de 65 e 74 anos. Durante o trabalho desenvolvido, as equipes de saúde bucal da capital examinaram 1.519 maceioenses.
A gerente de Saúde Bucal da SMS, Ducy Farias, afirmou que a conclusão da pesquisa traz grande impacto para as futuras da área, já que revela a situação atual relacionada aos agravos bucais da população de Maceió.
“Nosso sentimento é de missão cumprida, pois alcançamos a meta estipulada pelo Ministério da Saúde para Maceió e temos certeza de que, os dados coletados por nossas equipes irão nos dar uma noção exata sobre o perfil epidemiológico em saúde bucal da capital, colaborando com planejamentos e ações mais assertivas para atender toda a população”, enfatizou.
A pesquisa na capital foi realizada com o apoio da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que disponibilizou profissionais para participação do estudo, com a oferta de treinamentos presenciais para os profissionais que atuaram na pesquisa e estudantes residentes que auxiliaram durante todo o processo.
Sobre o SB Brasil
O projeto SB Brasil é um estudo sobre as condições de saúde bucal da população brasileira com realização pactuada para 2020, mas que teve a execução estendida em decorrência da emergência sanitária do coronavírus. O estudo é realizado no âmbito Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), mais conhecida como Brasil Sorridente, implementada pelo Ministério da Saúde. Diretrizes da política visam a reorganização e reorientação do modelo de atenção à saúde bucal, atendendo a princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
O estudo visa identificar doenças mais prevalentes, como cárie dentária, doenças periodontais, necessidade de próteses dentárias, condições de oclusão, traumatismo dentário e o impacto dessas doenças na qualidade de vida, entre outros aspectos.
O projeto acontece em todos os municípios brasileiros de forma paralela. Após receber todos os dados sobre essa avaliação odontológica clínica, o Ministério da Saúde, com contribuição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fará um estudo com o objetivo de criar políticas públicas para a saúde dos brasileiros.