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Professores aprendem a reconhecer e a lidar com automutilação do público infantojuvenil

Capacitação oferecida pela Secretaria Municipal de Saúde aconteceu na Escola Municipal Jaime Amorim Miranda e teve a participação de 20 profissionais da educação
Professores aprendem a reconhecer e a lidar com automutilação do público infantojuvenil
O treinamento teve o intuito de preparar os profissionais a lidar com situações de automutilação dos alunos. Foto: Cortesia
A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS), através da Coordenação Técnica de Atenção Psicossocial (CTAP), promoveu neste final de semana (21) na Escola Municipal Jaime Amorim Miranda, na Santa Lúcia, uma capacitação direcionada à professoras e pedagogos sobre estratégias de identificação e manejo de automutilação no público infantojuvenil.

O evento teve o intuito de capacitar e orientar os profissionais da educação para prevenir e saber como agir em situações de automutilação no ambiente escolar. Foram distribuídos panfletos informativos sobre o tema e foram discutidos tópicos como, o que é automutilação, seus tipos e estágios. Além disso, foram debatidos os sinais de risco, fatores de proteção, estratégias de comunicação, a importância do desenvolvimento da regulação emocional e o papel da escola diante dessa problemática de saúde pública.

A capacitação foi conduzida pela psicóloga da SMS, Silvana Paula, e pelos residentes de enfermagem em psiquiatria e saúde mental, Ana Letícia e Raul Brener. Antes da realização do curso foram feitos formulários de avaliação situacional escolar e a escola foi escolhida para o treinamento por está em uma localidade com altos índices de automutilação. Segundo dados SMS, foi verificado que em 2023 houve um aumento de automutilação na região.

“É importante  destacar também,  a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio e fim de procurar formas de combate à todos os adoecimentos mental e emocional.  Devemos estar de olhos atentos às mudanças de comportamentos dos alunos e como prosseguir diante disso, de modo a colaborar com  saúde emocional e, promovendo estratégias de investigação familiar e escolar, a fim de diminuir os riscos de adoecimento.  Os professores estão uma boa parte com esses estudantes e podem colaborar de forma adequada a combater situações que contribuem para automutilação em jovens”, destaca Silvana Paula.

Participaram do treinamento 20 professores  do 8° e 9° ano do ensino fundamental II, que em um momento, puderam trocar experiências sobre comportamentos de riscos que alguns estudantes apresentaram. Dessa forma foram pensadas formas de abordagem e  investigação para diminuir os riscos desse adoecimento emocional.