Gestor falou, nesta sexta (1º), com jornalistas da Globo News e voltou a responsabilizar a Braskem pelo desastre na capital alagoana
“É um problema complexo, que começou em março de 2018. Hoje, é mais um capítulo desta tragédia com o risco de colapso da Mina 18 e a população é vítima”, afirmou o prefeito. “É uma dor crônica, sempre presente, nos assombrando”, acrescentou JHC.
O prefeito ressaltou ainda a falta de fiscalização da atividade de mineração ao longo dos anos em Maceió. “Quem deveria fiscalizar e supervisionar se silenciou. Não poderia ter deixado de fiscalizar. O governo que deu a licença tinha este papel de supervisionar as minas. A exploração gananciosa e predadora da Braskem gerou um dano material e social sem tamanho”, disse.
JHC informou também que todas as medidas que poderiam ser tomadas pela Prefeitura foram adotadas. O Gabinete de crise, instituído para atuar desde a iminência do colapso na mina, conta com a atuação de 350 servidores da Prefeitura. Outros dois mil servidores municipais, de 18 pastas, estão de plantão.
“Nosso plano de contingência segue a literatura mundial e todos os protocolos estão sendo respeitados. Toda a área já foi evacuada e todas as famílias foram retiradas da região. Seguimos monitorando a área”, afirmou JHC.
Sobre a atuação dos governos federal e estadual, o prefeito ressaltou que Maceió precisa de um apoio mais efetivo para enfrentar a situação e as consequências na cidade após o possível colapso da Mina 18.
“Dobramos a capacidade de atendimento e monitoramento da Defesa Civil, mas é necessário um suporte mais amplo da União e do estado”, finalizou o prefeito de Maceió.