Candidato à prefeitura pelo MDB adora fazer barulho, mas é vazio em conteúdo e propostas
Se há algo que Rafael Brito, candidato do MDB à prefeitura de Maceió, tem demonstrado nesta corrida eleitoral, é um grande talento para fazer barulho. Mas, infelizmente para ele e para seus eleitores, o que sai desse tambor é puro eco. Em um cenário onde JHC, atual prefeito e candidato à reeleição, continua batendo forte na preferência dos maceioenses, Brito se apresenta mais como uma caixa de ressonância vazia do que como um verdadeiro contendores.
Rafael Brito, um deputado federal que parece ter emergido das sombras da política alagoana para enfrentar um dos gestores mais bem avaliados de Maceió, parece estar mais preocupado em fazer barulho do que em oferecer propostas concretas. Com impressionantes 4% das intenções de voto, Brito mostra um desempenho tão notável quanto o de um candidato “poca urna”, estando pau a pau com o folclórico Lobão, do Solidariedade.
Apesar de ter passado a maior parte de sua carreira como um figura secundária, Brito decidiu recentemente se aventurar no estrelato político, empregando uma série de artifícios para tentar chamar atenção. Desde denúncias recicladas a uma personagem humorística em seu perfil para suprir sua falta de carisma, tudo serve para aumentar a visibilidade de um candidato que, ao que tudo indica, tem mais aparência do que substância. Afinal, é mais fácil inflar passeatas com aliados do que realmente conquistar a simpatia do eleitorado.
A comparação entre Brito e JHC não poderia ser mais clara. Enquanto JHC tem enfrentado as dificuldades herdadas de uma cidade marcada por décadas de descaso e inércia, avançando com projetos de infraestrutura e mantendo um compromisso firme contra a corrupção, Brito nunca teve uma gestão autônoma e parece ser apenas mais um produto da máquina política dos Calheiros, tentando recapturar Maceió para a dinastia que a cidade há mais de 40 anos se esforça para manter à distância.
JHC, com seus 74% de intenções de voto, enfrenta uma oposição que, apesar de seu barulho ensurdecedor, não consegue esconder o eco vazio por trás da sua retórica. Brito é, no fundo, o tambor que toca uma música que ninguém realmente quer ouvir. Seu esforço de campanha é como um ensaio desajeitado, tentando chamar a atenção pela repetição incessante de temas antigos e desatualizados.
Portanto, enquanto Brito se afunda em estratégias questionáveis e em uma tentativa desesperada de superação, JHC continua a tocar a sinfonia da boa administração e da transparência. Se a eleição fosse decidida pelo som, Rafael Brito seria o maestro de uma orquestra de barulho, enquanto JHC seria o verdadeiro virtuose no palco, garantindo que Maceió possa continuar a avançar sob uma liderança que, ao contrário de seu desafiante, realmente entrega resultados.