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Empresário do sertão alagoano pretende transformar Delmiro Gouveia em polo de confecções aos moldes dos de Pernambuco

Flaviano Carvalho é bacharel em direito, mas dedica sua vida ao empreendedorismo, produzindo emprego e renda para a população do sertão através de sua empresa no polo têxtil de Delmiro Gouveia, o empresário também está cotado como candidato a deputado estadual em 2022.

Mais um ano eleitoral está batendo à porta, e com as prévias para o pleito surgem novas apostas para a política alagoana. O jovem empresário e pecuarista de 43 anos, Flaviano Carvalho, surge como mais uma opção àcandidatura para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do estado em 2022. Natural de Mata Grande, sertão de Alagoas, fixou raízes no município de Delmiro Gouveia, onde gera emprego e renda através de sua indústria no polo têxtil da cidade, FC Indústria e Comércio Têxtil, com a fabricação de fardamentos hospitalares, atendendo diversos hospitais espalhados pelo país. 

Através de sua empresa, Flaviano Carvalho busca resgatar a história da cidade na área têxtil, que teve o industrial Delmiro Gouvêia como pioneiro, o sucesso na geração de empregos na região já rendeu convite da prefeitura de São Miguel dos Campos para a implantação de uma filial no município. 

Além de sua experiência em gestão como empresário, Flaviano iniciou sua militância política ainda muito jovem e já atuou como assessor de gabinete na superintendência do Incra Alagoas, na direção administrativa da Secretaria de Trabalho e Emprego e Renda em Alagoas e como diretor do sistema Nacional de Emprego (Sine/Al). Sua vasta experiência administrativa reforça suas bandeiras principais, a geração de emprego e renda para o povo do sertão Alagoano e projetos de desenvolvimento e aproveitamento das águas do Canal do Sertão para o homem do campo e para a indústria.

O Quarto Poder bateu um papo com o empresário sobre suas pretensões políticas para o desenvolvimento do estado, principalmente do sertão alagoano.

De onde surgiu o incentivo e/ou a vontade de ingressar na carreira política?

Comecei acompanhando e assessorando minha prima,Heloisa Helena, que foi vice-prefeita de Maceió, deputadaestadual e senadora, percorrendo todo o estado e testemunhando a realidade difícil das nossas cidadesalagoanas. Sem empregos e dependendo só da monocultura da cana de açúcar, que hoje teve a demanda de mão de obra reduzida, as pessoas tiveram que deixarsuas famílias e cidades para ir à busca de emprego em outros estados, isso sempre inspirou em mim a vontade de gerar empregos, principalmente na parte mais pobre do estado que é nosso sertão.

Quais são seus principais projetos no âmbito de geração de empregos e atração de indústrias para Alagoas?

Alagoas vem sofrendo há muitos anos com a monocultura da cana de açúcar, hoje muitas usinas fecharam, e as pessoas passaram a ficar sem oportunidades. É importante que os prefeitos criem em suas cidades pequenos polosindustriais e ofereçam incentivos aos empresários quedesejem se instalar nelas. Um exemplo é nosso polo têxtil de Delmiro Gouveia, temos que criar leis q deem total apoio a implantação e recursos para isso acontecer.

Em sua opinião, quais seriam as ações efetivas para driblar o desemprego crescente no estado, visto que fechamos o trimestre de 2021 com uma taxa de desemprego 25% mais alta em comparação com o mesmo período do ano passado?

O governo precisa criar linhas de créditos para os pequenos e médios empresários com juros mais baixos e menos burocracia, os EUA estão investido milhões na retomada econômica junto às empresas. Acho quepriorizar apenas programas sociais como bolsa família não seja a única solução. Já dizia Luiz Gonzaga em uma musica: “Mas doutô uma esmola a um homem qui é são. Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”, atualmente precisamos capacitar os jovens, pois o mercado enfrenta o desafio em conseguir pessoas qualificadas.

Como seria feita a ponte entre o homem do campo e a indústria no sertão para beneficiar a região?

O canal do sertão está sem uso, é preciso desapropriar áreas na margem do canal, mais lotes de em média 10 hectares. Podemos transformar nossa região em uma segunda Petrolina, temos tudo para isso só falta interesse político.

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