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PSDB articula chapa de estadual com Davi Maia, evangélicos e vereadores

O deputado do DEM está de mudança para o ninho tucano na janela de março

Cada vez mais candidato ao governo, o senador Rodrigo Cunha (PSDB) conta com alguns aliados para trabalhar sua candidatura nos bastidores. Dentre estas funções, está a formação das chapas proporcionais da legenda, ambas de fundamental importância – além de garantir a governabilidade de um futuro mandato de governador, a chapa de federal pode manter viva a grande fonte de recursos dos partidos em nível nacional, os fundos partidário e eleitoral.
Tratada com muito cuidado e discrição, a chapa tucana de estaduais pretende eleger até cinco parlamentares à casa de Tavares Bastos. Para isso, conta com nomes fortes advindos de várias áreas, mas somente um deputado de mandato deve integrá-la – será Davi Maia, atualmente no DEM. Os dois parlamentares atuais da legenda, Cibele Moura e Dudu Ronalsa, estão com saída marcada para a UB de Marcelo Victor.
Aliás, cabe a Davi a posição de “capitão” do time – ele escala as posições, define quem vai de titular e quem pode ou não ser “contratado” para a equipe. Faz alguns vetos e indicações. Lá na frente, se cumprir a meta estabelecida junto a Rodrigo, será o líder da bancada a partir de 2023.
Na lista de nomes especulados na chapa, além do próprio Davi Maia, estão o vereador e ex-secretário de governo de Maceió Chico Sales, André Monteiro, Mesaque Padilha (vereador de Coruripe e líder evangélico), pastor Ildo Rafael, Lelo Maia (irmão do vereador maceioense Zé Márcio) e o vereador arapiraquense Sérgio do Sindicato. Na cota feminina, Teca Nelma, Maria Tavares e Marcela Vilela (prima do deputado Pedro Vilela).
Este é o retrato de momento. Há outros nomes de menor expressão, os sempre presentes “poca-urnas” e também os bons de voto, mas são guardados a sete chaves pela coordenação para “não destruir a chapa”, dizem articuladores tucanos.
Fonte: 7 segundos