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Rui Palmeira e seus asseclas embarcam em mais uma aventura sem sentido

A pré-candidatura do ex-prefeito de Maceió ao governo do estado chega enfraquecida pela parca base política e pela reles gestão à frente da prefeitura da capital

Não é surpresa para mais ninguém, Rui Palmeira está decidido, vai disputar as eleições pelo cobiçado lugar de governador do estado de Alagoas, apesar de ter deixado a prefeitura de Maceió com o saldo negativo e com o fracasso amargado nas eleições para a prefeitura de Maceió, com Tácio Melo como seu indicado à vice de Alfredo Gaspar, Rui se ergue dos boatos de uma possível aposentadoria e tenta construir uma base de apoio para o pleito deste ano.

O caminho construído desde 2002 não o poupou de fazer uma administração pífia em dois mandatos na prefeitura da capital alagoana, o que rendeu uma bela trabalheira para seu sucessor JHC. Os rombos e trabalhos por fazer foi a herança de Rui, agora ele embrulha essa bagagem e a traz nas costas para um novo desafio, o interessante é sua aceitação nas pesquisas, vindo logo atrás de Rodrigo Cunha na preferência do eleitorado para o Governosuperando até mesmo o candidato apoiado pela ALE, Paulo Dantas.

No momento atual, se desenham as parcerias, acordos e alianças para as formações de chapas que irão definitivamente disputar as eleições, obviamente os boatos surgem nas coxias da política e alguns deles sem muito embasamento, a história de que Rui Palmeira dividiria palanque com Antonio Alburquerque é uma delas, sem contar as indigestões passadas que ambos tiveram certamente Albuquerque com sua experiência não se prestaria ao papel de se aliar com Rui e sua patota, que como todos sabem é composta majoritariamente por Tácio Melo e aqueles que o seguem devotadamente.

O tiro no pé seria feio e sangrento, visto que Rui Palmeira segue manchado pela aliança repentina que firmou com os Calheiros nas eleições passadas. Apesar de a política ser um artifício social dinâmico, o alagoano não esperava que um político que há tempos se posicionava como oposição se aliaria tão subitamente ao clã Calheiros justamente porque não preparou um bom sucessor e não teve peito para disputar o Governo com RF na ocasião e sem um bom nome para disputar o cargo que estava deixando, enfiou novamente seu homem de confiança Tácio Melo, que como todos sabem, carece em carisma e em votos. 

Agora o enredo de 2020 se repete, Rui Palmeira se joga em um desafio com dificuldades em montar uma boa base e contando apenas com seus aliados antigos que não lhe renderam nada de proveitoso, basicamente toda uma carreira política jogada para debaixo do tapete na tentativa de consolidar uma panelinha que nasceu morta. Rui não está conseguindo articular sequer com aliados, que dirá com adversários remotos, como é o caso de Antonio Albuquerque. Agora só resta uma boa jogada de marketing para alavancar sua imagem que já vem desgastada ou ter a sorte de ser abocanhado por uma excelente e promissora base, duvido de ambas as coisas, e acrescento, Rui pode morrer na praia, mesmo com Tácio Melo de salva-vidas.

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