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E se o Lula não ganhar?


Começou a caça às Bruxas, a troca do delegado responsável por coordenar setor de Investigação e Combate à Corrupção foi realizada pelo novo diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, como bem sabemos, nos bastidores, Bolsonaro tem influenciado nas decisões do órgão e esta é mais uma jogada para trazer para perto alguém de sua confiança e assim começar a perseguição aos seus opositores, principalmente aliados de Lula.

A nomeação de Caio Rodrigo Pellim foi publicada no “Diário Oficial da União” (DOU) desta quinta-feira (17), ele substitui Luis Flávio Zampronha no setor responsável por conduzir as diligências nas investigações que apuram fake news e o financiamento de atos antidemocráticos, junto a esse departamento também atua a Coordenação de Inquéritos, responsável por investigar políticos com foro privilegiado, como o presidente Jair Bolsonaro.

Diante do cenário desfavorável nas majoritárias para Jair Bolsonaro, a saída é encurralar seus opositores um a um e minar os aliados aos ex-presidente Lula, e nesse balaio entra o governador da Alagoas, Renan Calheiros Filho, que já vem enrolado em operações da PF até o pescoço. E o que será dele se Lula perde as eleições? Bem, RF não teve o aval do molusco para renunciar ao cargo e concorrer ao Senado, portanto pode finalizar o mandato na esperança de um pé de meia com o futuro (sabe-se lá) presidente petista, mas caso haja uma reviravolta e Lula amargue a derrota, o que será do então ex-governador em 2022?

Parece que com a PF no encalço e sem foro privilegiado, muito menos um presidente da república para protegê-lo, RF está encurralado. Agora é trabalhar incansavelmente tanto para ampliar o palanque de Lula no estado, aproveitando a rejeição que Bolsonaro vem angariando no decorrer do mandato e, principalmente, com os últimos acontecimentos na economia do país, quanto para desviar dos avanços da PF, que irão apertar o cerco para o governador. Certamente Bolsonaro vem com sangue nos olhos e cada passo dado é pensando em ceifar o máximo possível dos aliados de Lula, afinal, na batalha contra um concorrente enfraquecido basta um “assopro” para derrubá-lo. Se cuida RF!

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