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Em pesquisa, Bolsonaro encosta em Lula nas intenções de votos, medidas recentes de seu governo podem ter motivado crescimento

O Paraná Pesquisas trouxe os números atualizados das intenções de votos dos brasileiros para o executivo federal e, segundo estes, a polarização acentuada apresentada nas demais pesquisas com Lula na liderança agora está mais apertada para o candidato petista. Foi utilizada uma amostra de 2020 eleitores em 26 Estados e Distrito Federal e em 164 municípios brasileiros entre os dias 26 e 30 de agosto e atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

Segundo a pesquisa, Lula ainda lidera em todas as regiões, mas Bolsonaro, que vinha caindo em desvantagem, conseguiu avançar e se aproximar de Lula, tanto na espontânea quanto nas estimuladas. Na espontânea, observa-se um empate técnico entre os dois candidatos, Lula encabeça a pesquisa com 32,1% contra 29% de Jair Bolsonaro, basicamente uma garantia de segundo turno protagonizado pelos candidatos, já nas estimuladas, Lula vence disparado na região Nordeste com 54,4% contra apenas 24,8% do candidato do PL.

No cenário onde são postos todos os candidatos Lula ainda lidera com 41,3% das intenções de voto, Bolsonaro em segundo atinge o percentual de 37,1%. No cenário onde há a disputa direta entre os dois candidatos Bolsonaro também chega perto de Lula, o candidato do PT atinge 47,8%, Bolsonaro, 40,8%. Essa subida de Bolsonaro se deve principalmente às  mais recentes medidas econômicas de seu governo. Tais medidas como mais dinheiro liberado pelo Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família), redução no preço dos combustíveis após um aumento desenfreado, redução de impostos federais e do ICMS, que chegou a 17%, têm o foco na tentativa de reeleger Bolsonaro, que vinha caindo em popularidade, principalmente após seu comportamento diante da pandemia.

Mas em todos os cenários está praticamente garantida a disputa direta entre os polos políticos rivais que estão dividindo o país, não se sabe se em 2023 haverá finalmente uma reviravolta no executivo federal, tudo pode acontecer até o dia do pleito, o que se sabe é que ainda há uma boa parcela de eleitores para convencer, afinal, de acordo com a pesquisa, 27% do eleitorado ainda não sabe ou não respondeu, os debates e discursos das respectivas campanhas eleitorais darão o tom que regerá a decisão do eleitor que também tem a possibilidade de não dar crédito nem a um nem a outro, os famosos “nem nem”. Agora é acompanhar os desenrolares dessa treta política e fazer nossas melhores apostas.

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