Alagoas irá novamente às urnas dia 30 de outubro para decidir quem serão os líderes do executivo estadual e federal, respectivamente. O Ibrape trouxe os números que mostram os cenários para o segundo turno em Alagoas para a escolha do governador do estado. A pesquisa ouviu 1.992 eleitores alagoanos entre os dias 4 e 7 de outubro, registrada sob os números AL-04012/2022 e BR-00735/2022 e tem intervalo de confiança estimado de 95%, com margem de erro máxima de 2,2% para mais ou para menos.
Na estimulada Paulo Dantas (MDB) sai na frente com metade do eleitorado, 50% opta por votar do candidato emedebista, Rodrigo Cunha (UB) tem 34% das intenções de votos, 9% dos entrevistados não souberam responder e 7%votariam branco ou nulo. Na contagem dos votos válidos, Dantas tem 59% contra 41% de Cunha. O candidato do União Brasil claramente se aproximou bastante de Dantas com relação ao primeiro turno, onde obteve desvantagem de 20% dos votos, os votos de outros candidatos parecem ter migrado para Rodrigo Cunha.
Mas Cunha ainda enfrenta o desafio de convencer os candidatos bolsonaristas, já que, apesar de seu principal apoiador, o prefeito de Maceió JHC, ter declarado apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno, Rodrigo Cunha não se posicionou, o que tem causado rejeição por parte do eleitorado antipestista que não votaria de forma alguma em Dantas justamente pelo palanque que o candidato tem montado para Lula em Alagoas. A inércia de Cunha tem refletido nas urnas e ele tem 20 dias para virar o jogo e convencer essa parcela do eleitorado que depositou o voto em um candidato que escancarou seu apoio ao atual presidente, como é o caso de Fernando Collor, que superou até mesmo o ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira, no pleito.
