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PF identifica responsável por campanha de Paulo Dantas em Maceió como um dos líderes do ataque ao comitê de Rodrigo Cunha

A Polícia Federal já identificou um dos líderes do ataque ao Comitê de Campanha do candidato Rodrigo Cunha (União), realizado na tarde de sábado (22) logo após o debate da TV Pajuçara, o líder comunitário da Grota do Cigano, Júnior Nogueira (José Cícero Nogueira Júnior), cabo eleitoral e responsável pela campanha de Paulo Dantas nas grotas de Maceió.

Imagens em fotos e vídeos comprovam claramente a participação de Júnior Nogueira no protesto forjado que destruiu o comitê de Rodrigo Cunha, na Avenida Álvaro Calheiros, na Jatiúca.

 

Júnior Nogueira é um dos responsáveis pelas ações de campanha de Paulo Dantas em bairros da periferia e em grotas de Maceió, tendo estreitos laços com o deputado Léo Loureiro, apoiador do candidato Paulo Dantas (MDB). Ainda nesta semana, Júnior Nogueira deve ser chamado para prestar depoimento sobre o ataque.

Nas imagens é possível ver Júnior Nogueira coordenado os invasores e agressores, que teriam recebido R$ 50 reais cada um para participarem da falsa manifestação, e que acabou se transformando em um ato de extrema violência política.

 

Além de fotos e vídeos, é possível ver uma pick-up Toyota Hilux Branca, de placa MVC 9186. O veículo utilitário teria sido utilizado para conduzir Júnior Nogueira e outros líderes da invasão até o Comitê de Rodrigo Cunha. A pick-up é toda adesivada com material de campanha de Paulo Dantas e Léo Loureiro.

 

Durante o ataque ao comitê de Rodrigo Cunha, houve a destruição de várias salas, especialmente da sala da coordenação da campanha. Integrantes da equipe da campanha de Rodrigo Cunha foram ameaçados e feridos pelos invasores. Os integrantes feridos fizeram exame de corpo de delito no IML, prestaram queixa na Delegacia de Plantão e o coordenador da campanha de Cunha, Hermann Braga, pediu providências ontem mesmo à Polícia Federal.

 

Paulo Dantas é apontado pela Polícia Federal como líder de uma organização criminosa que desviou R$ 54 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa por meio da contratação de 93 servidores fantasmas e criação de um esquema de corrupção e rachadinhas.

Veja os vídeos na íntegra: