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Renata Calheiros é eleita conselheira do TCE-AL para a alegria da oligocracia Calheirista

A escolha, nada orgânica, da ex-primeira-dama de Alagoas, Renata Calheiros, como conselheira do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL), chancela, finalmente a oligocracia Calheirista em Alagoas, o cargo vitalício lhe foi conferido pela ALE por 22 votos favoráveis contra apenas dois para a advogada Kézia Sayonara Franco Rodrigues, a votação secreta ocorreu nesta quinta-feira (15) após uma sabatina que, teoricamente, serviria para medir as capacidades dos candidatos para o cargo, mas no frigir dos ovos, só funcionou como tela para as fotografias oficiais, nos bastidores a decisão já estava tomada.

Mais uma vitória para os Calheiros pai e filho, que apesar de discordarem da escolha, afinal Calheiros pai preferia o ex-secretário do gabinete Civil, Fábio Farias, agora levam mais um troféu para fazer companhia ao já alocados na prateleira de suas conquistas na província Alagoas, levaram as duas vagas no senado, o governo do estado com sua cria, Paulo Dantas, a Assembleia Legislativa com Remi Calheiros e maioria dos parlamentares subordinados as suas vontades.

O toma lá da cá rendeu “horrores” para o estado e contentamentos para o clã, e seguem-se uma “ruma” de antônimos para o estado e para os dito cujos, que agora figuram como, provavelmente, a família mais poderosa no estado. Alagoas está sob as asas dos Calheiros, mas neste caso nada protegidos, somos presas sendo devoradas aos poucos, devagar, até a medula.

Renata Calheiros concorreu, para usar os termos oficiais, com mais cinco nomes, a princípio seriam nove candidatos, porém as comissões de Constituição e Justiça e Orçamento da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) rejeitaram três nomes inscritos ao cargo por não terem comparecido à sabatina. Renata ocupa agora o cargo deixado por Cícero Amélio, que deixou a vaga por conta de sua aposentadoria voluntária.

Bem, na verdade não há concorrência quando existe imposição, e com a ALE definitivamente liderada pelo clã a escolha seria, obviamente, impositiva. Tentamos alertar os Calheiros de que Alagoas não é Murici, entrou por um ouvido e saiu pelo outro, afinal, estamos sendo tratados como tal, o curral provinciano da aristocracia Calheirista, para ser mais enfático e especifico, qual será o próximo passo dos REInans?

Façam suas apostas.

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