Além dele, mais três colegas, incluindo a vereadora Fabrícia Veras, passam pelo mesmo dilema
Em entrevista concedida ao jornalista Ivan Nunes do blog A Palavra, o vereador Lajense, Zé da Galera, lamenta não poder concorrer a uma eleição majoritária, pois se encontra inelegível, mediante decisão do Supremo Tribunal Federal.
A inelegibilidade se deve à 13ª Súmula Vinculante do STF que proíbe contratação de parentes de até terceiro grau em cargos de confiança nos três poderes, nas esferas federal, estadual e municipal, atividade conhecida como nepotismo que além de tornar o político inelegível pode resultar na suspensão de seu mandato.
Segundo o edil, os parentes foram empregados por aconselhamento do advogado da Câmara Municipal da época e, com ele, mais três colegas, incluindo a vereadora Fabrícia Veras, seguiram o direcionamento, ocasionando assim a inelegibilidade dos outros edis.
Mesmo com o depoimento de Zé da Galera afirmando o fato, o marido e articulador de campanha da vereadora Fábricia Veras, Luiz Arthur, desmentiu o edil ao ser contactado, segundo ele “esse assunto não existe. Não cola”.
“Eu e mais três vereadores fomos surpreendidos com a decisão do TER-AL por que empregamos parentes da gente na Câmara, não podia, dai uma resolução acabou punindo todos nós, inclusive eu, mais a vereadora Fabrícia. A cada dia, eu comento com meus colegas que posso ser afastado, banido da vida pública por esse ato. Não adianta tentar justificar, pois somos inelegíveis, ou seja: Não podemos participar das próximas eleições como candidato a nada”, contou Zé da Galera.
