Fevereiro chegou e com ele os parlamentares eleitos nas proporcionais de 2022 tomam posse nas Câmaras Estaduais, Federal e Senado. Além da posse, também serão definidos os presidentes e as mesas diretoras das respectivas casas legislativas. Em Alagoas, deu-se início à 20ª Legislatura da Casa de Tavares Bastos a partir com a solenidade de posse dos 27 deputados eleitos e reeleitos, a Assembleia Legislativa de Alagoas também reelegeu o deputado Marcelo Victor (MDB) como presidente da Mesa Diretora para o biênio 2023/2024 com todos os 27 votos favoráveis, isto se deve à inscrição de apenas uma chapa até o final do prazo para inscrição das candidaturas, o parlamentar ocupa o posto desde 2019, no ano seguinte, em 2020, foi reeleito com 25 votos em uma eleição que também contou com chapa única.
A eleição ocorreu após a solenidade de posse, já a eleição para todos os cargos da mesa diretora, que é feita de forma nominal e aberta, deu conta de eleger os parlamentares que preenchem as vagas de 1º, 2º e 3º vice-presidentes, 1º, 2º, 3º e 4º secretários e 1º e 2º suplentes, por chapa conjunta, neste caso também foi apresentada uma única chapa que angariou todos os votos da casa.
Segue a composição da Mesa Diretora da ALE/AL:
- Presidente: Marcelo Victor
- 1º Vice: Bruno Alburquerque Toledo
- 2º Vice: Gilvan Gomes Barros Filho
- 3º Vice: Flávia Maria Silva Cavalcanti de Oliveira.
- 1º Secretário: José Francisco Cerqueira Tenório
- 2º Secretário: Ricardo Pereira Melo
- 3º Secretário: Marcos Antonio de Oliveira Barbosa
- 4º Secretário: Carla Dantas Lima e Silva
- 1º Suplente: Silvio Rogério Dias Camelo
- 2º Suplente: Dudu Ronalsa
Em Brasília, 513 deputados eleitos em outubro tomaram posse em cerimônia que ocorreu no Plenário Ulysses Guimarães, com um perfil mais conservador e bolsonarista, o congresso conta com uma bancada de 99 parlamentares do PL, a maior da casa, desafio para o Presidente Lula, que enfrentará uma oposição maior que de seus dois mandatos anteriores, sendo apenas 126 deputados os que compõem os partidos de esquerda que apoiam o Planalto, número insuficiente para a aprovação de projetos de lei, o que levou o governo a firmar acordos com partidos de centro e direita como União Brasil, PSD e MDB.
Arthur Lira (PP) tratora na câmara e é reeleito presidente da casa com votação recorde, o parlamentar alagoano teve 464 votos, contra 21 de Chico Alencar (PSOL-RJ) e 19 de Marcel Van Hattem (Novo-RS), fruto de sua articulação prévia á eleição de Lula como presidente do país, Lira é conhecido como um dos aliados mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Lira conseguiu superar com sobra o recorde anterior na eleição para o comando da Câmara Federal sendo eles de Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), presidente em 1991 e 1992, e João Paulo (PT-SP), 2003 e 2004, ambos com apoio de 434 parlamentares, as vitórias mais folgadas até então.
A mesa Diretora da Câmara dos deputados ficou composta da seguinte maneira:
- Presidente: Arthur Lira (PP-AL)
- 1º vice-presidente: Marcos Pereira (Republicanos-SP)
- 2º vice-presidente: Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- 1º secretário: Luciano Bivar (União Brasil-PE)
- 2º secretaria: Maria do Rosário (PT-RS)
- 3º secretário: Júlio Cesar (PSD-PI)
- 4º secretário: Lucio Mosquini (MDB-RO)
- Suplentes: André Ferreira (PL-PE); Gilberto Nascimento (PSC-SP); Beto Pereira (PSDB-MS); e Pompeo de Mattos (PDT-RS)
No senado tomaram posse os 27 senadores eleitos no pleito do ano passado, representando um terço da composição da Casa, terão oito anos de mandato, sendo os quatro primeiros anos referentes à 57ª legislatura do Senado (2023-2027). A reunião preparatória foi comandada pelo presidente do senado Rodrigo Pacheco e o juramento de posse em nome de todos os parlamentares foi lido por Otto Alencar (PSD-BA), o senador mais idoso entre os eleitos.
O Senado é composto por 81 parlamentares, cada estado conta com três representantes e as bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de maneira alternada, ou seja, em uma eleição são escolhidos 27 senadores (um terço do total) e, na seguinte, 54 parlamentares (dois terços).
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito para comandar o Senado pelo próximo biênio e recebeu 49 votos contra 32 de seu adversário, Rogério Marinho (PL-RN). Sua candidatura contou com o apoio do Presidente Lula e da maioria dos partidos, incluindo o próprio PT, o União Brasil e o MDB, em seu discurso Pacheco pregou pacificação e harmonia e disse que buscará punição pelos crimes cometidos por bolsonaristas golpistas em 8 de janeiro.
A eleição da Mesa Diretora do Senado federal será realizada nesta quinta-feira (2) em reunião convocada pelo presidente eleito, Rodrigo Pacheco, a partir das 10h, nela serão escolhidos os dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes que compõem, com exceção dos suplentes, a mesa da casa e que também integram a Comissão Diretora, encarregada da organização e do funcionamento da Casa e da redação final de todas as proposições que são aprovadas pelos senadores, a votação neste caso é secreta, por maioria de votos e presente a maioria dos senadores.