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Rodrigo Cunha afirma que apresentação de ativistas na ONU é “um marco no combate à impunidade no caso Braskem”

O senador Rodrigo Cunha (PODE) parabenizou o grupo de ativistas de Alagoas que vai apresentar na 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) o desastre ambiental provocado pela Braskem em Maceió, considerado um dos maiores do mundo na atualidade.

“Sempre, desde o primeiro momento, lutamos por justiça em prol destas famílias. Nossa atuação no Senado ajudou a apontar a Braskem com a responsável pelo afundamento no solo do Pinheiro, do Mutange, do Bebedouro e do Bom Parto. Além de parabenizar os ativistas, quero deixar claro que estou do lado da luta por reparação às milhares de famílias afetadas e à cidade Maceió. Esta apresentação na ONU é um marco no combate à impunidade no caso Braskem”, afirmou Rodrigo Cunha.

Foi Cunha quem ainda em março de 2019, em seu primeiro ano de mandato, realizou a primeira audiência pública em Brasília, a qual impulsionou o processo de responsabilização da Braskem, assim como o início da discussão sobre os procedimentos de reparação financeira para as vítimas da tragédia.

O desastre ambiental provocado pela Braskem em Maceió está na pauta da 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada esta semana, de 26 a 30 de junho, em Genebra, na Suíça.

O Caso Braskem, como ficou conhecido o afundamento do solo provocado pela mineradora em pelo menos cinco bairros da capital alagoana, será debatido na ONU, por meio de três ativistas de Alagoas, selecionados pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH).

Evelyn Gomes, Lucas Enock e Rafaela da Cunha Pinto vão apresentar a tragédia do Pinheiro, onde surgiram as primeiras rachaduras, aos conselheiros da ONU. A missão dos ativistas é levantar a questão ao debate internacional e atuar na defesa das vítimas da mineradora, do ponto de vista dos direitos humanos.

Eles foram selecionados pelo Edital Ecoar, promovido anualmente pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH), para que pudessem vivenciar atividades práticas de advocacy internacional, levando pautas brasileiras para o debate no cenário mundial.

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