Ouvir as testemunhas faz parte da linha investigatória estabelecida pela relatora no plano de trabalho, que começa pelos fatos anteriores aos ataques de 8 de janeiro contra os Poderes da República.
À bancada, em pronunciamento, deputado Rafael Brito (MDB-AL).
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Candidato indicado por Paulo Dantas e pelos Calheiros para disputar a prefeitura de Maceió, Rafael Brito foi condenado pela Justiça por divulgar notícias falsas contra o prefeito JHC. A decisão judicial determina que Rafael Brito suspenda a divulgação das fake news em suas redes sociais, caso contrário, terá de pagar uma multa diária por manter mentiras nas plataformas.
“Dessa feita, verificando que a informação veiculada no perfil do réu não retrata a realidade, conforme acima detalhado, tem-se que a mesma deve ter sua veiculação suspensa”, diz a sentença publicada pelo Tribunal de Justiça. Para o Judiciário, Rafael Brito propagou “notícia inverídica na sua rede social, notadamente ao considerar que se trata de ano eleitoral”.
Esta é a segunda vez que a Justiça determina que adversários de JHC retirem mentiras das redes sociais. A primeira aconteceu em fevereiro, contra um perfil anônimo, criado para atacar a imagem do prefeito.
Dantas 2- Rafael Brito é a aposta de Renan Calheiros para as eleições em Maceió e, por isso mesmo, vem sendo chamado de Paulo Dantas 2. Ex-secretário de Educação de Renan Filho, Rafael Brito teve o nome ligado ao superfaturamento na compra de livros didáticos para Alagoas. Uma das empresas que vendeu os livros para o Estado é o alvo da operação Capa Dura, que investiga este tipo de fraude. Recentemente, ele foi destaque em matéria da revista IstoÉ, após comprar um apartamento milionário na Ponta Verde, mas que foi registrado em Ibateguara. A compra da nova morada do “Paulo Dantas 2” gerou polêmica, pois o imóvel custa o dobro dos bens que ele havia declarado há um ano e meio.
