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Mesmo após o encerramento, CPI segue investigando IMA de Alagoas, por possíveis crimes durante a gestão Renan Filho

A CPI da Braskem deve ser oficialmente encerrada na próxima terça, dia 21. Porém ao menos 6 diretores do Instituto de Meio Ambiente (IMA), órgão do Governo do Estado, devem continuar sendo investigados por crimes ambientais e prevaricação, que é quando um funcionário público deixa de cumprir suas obrigações. O relatório final da CPI, que acontece no Senado, foi lido hoje pelo relator Rogério Carvalho (PT-SE). O documento tem mais de 600 páginas e indicia uma série de executivos da Braskem por crimes ambientais e produção de relatórios falsos, que eram entregues exatamente ao IMA, a quem cabia a responsabilidade de fiscalizar as atividades da empresa.

Os senadores entenderam que Ricardo José Queiroz Santos, Divaldo José, Miguel Luiz Noronha, Jovesi de Almeida Costa, Dorival de Carvalho, Gustavo Ressurreição Lopes e Sandra do Carmo Menezes, todos diretamente vinculados ao IMA, devem continuar sendo alvo de diligências para novas apurações, uma vez que ainda são suspeitos. Durante a CPI, foi comprovado que o IMA chegou a perder documentos entregues pela Braskem sobre a exploração do sal gema em Maceió. O Instituto também ignorou, de forma recorrente, os alertas dados pelos estudiosos da UFAL, que desde 2015, primeiro ano do ex-governador Renan Filho, alertavam para a possibilidade do afundamento do solo.

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