Por unanimidade e sem concorrentes, o conselheiro Fernando Toledo foi reconduzido à presidência do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL). Ele segue no comando da Corte de Contas no biênio 2025/2026. A sessão especial que o reelegeu aconteceu na manhã desta terça-feira (5). À imprensa, Toledo disse que a meta é deixar o tribunal adaptado às novas tecnologias.
Para atingir este objetivo, o conselheiro-presidente informou que os técnicos do TCE/AL trabalham para estruturar os dados dos municípios com a pretensão de utilizar a inteligência artificial. Por enquanto, o trabalho é educativo com os gestores.
“Estamos conversando com os municípios, agindo para convencer os gestores a transmitir os dados mais completos possíveis para serem processados pela IA. A intenção é dar mais velocidade na apresentação dos relatórios do tribunal”, destacou.
Ele afirmou que a Corte está em constante evolução, cujas mudanças seriam visíveis aos servidores e à sociedade. Para a nova gestão na presidência, Toledo estipulou como meta consolidar as transformações profundas no TCE, sem rupturas das conquistas e colocando em prática o planejamento administrativo.
“O foco do tribunal é que os gestores utilizem bem e adequadamente os recursos públicos. Não é punir por punir. Queremos a harmonia e a conformidade dos recursos”, afirmou, frisando que a prestação de contas é uma exigência inegociável e deve ser feita com o máximo de transparência para se evitar implicações futuras às prefeituras e aos seus gestores.
Segundo ele, o TCE/AL não faz concessões para repasse de informações dos municípios em tempo real, mas pede o repasse sem perseguição. E garantiu que o tribunal é parceiro dos jurisdicionados, mas pede que cada um seja qualificado, conheça as regras e tire dúvidas para evitar complicações.
“Buscamos bons gestores que apresentem boas contas, porque este é o melhor resultado para a sociedade. Estamos buscando julgar as contas no menor tempo possível e orientando os gestores no envio destas informações. Os que não cumprem com as obrigações e são reincidentes, por outro lado, acabam sofrendo as sanções da lei”, detalhou.
Ele resumiu que o Tribunal de Contas de Alagoas é uma casa sólida, com bons técnicos e que exerce bem o papel que lhe é reservado, que é fiscalizar e fazer o bom controle das contas públicas.