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Tribunal de Justiça de Alagoas adquire SUVs de luxo para desembargadores enquanto STJ recebe elétricos sem custos

 

Em um movimento que desperta questionamentos sobre prioridades e uso de recursos públicos, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) decidiu investir em veículos de alto padrão para os seus desembargadores. A nova direção da Corte adquiriu 20 unidades da Toyota Hilux SW4, um SUV de luxo, ao custo unitário de R$ 450 mil. A decisão veio para substituir a frota anterior, composta por modelos Toyota Corolla, que, apesar de não serem SUVs, ainda são considerados veículos de alto desempenho no mercado nacional.

O gasto total com a renovação da frota ultrapassa os R$ 9 milhões, um valor que chama atenção especialmente diante de uma alternativa que foi oferecida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A montadora chinesa BYD, líder global na produção e venda de veículos elétricos, cedeu ao STJ, por meio de um acordo de comodato, 20 unidades do modelo Seal – um sedã elétrico avaliado em R$ 300 mil cada. O acordo, válido por dois anos, proporcionou ao tribunal superior uma economia de R$ 6 milhões, sem a necessidade de arcar com custos diretos de aquisição.

Apesar dessa possibilidade, o TJ-AL não foi contemplado com os veículos da BYD e, em vez de buscar alternativas semelhantes para reduzir despesas, optou por adquirir os SUVs da Toyota, que, além do alto custo, possuem um consumo de combustível consideravelmente maior em comparação com os modelos elétricos. A decisão levanta debates sobre a racionalidade do gasto público e a viabilidade de investimentos em soluções sustentáveis dentro do Poder Judiciário.

A escolha dos veículos não foi justificada em detalhes pela administração do tribunal, mas o modelo Hilux SW4 é conhecido pelo seu design sofisticado, acabamento premium e desempenho robusto. No entanto, a opção por um veículo de maior valor e consumo pode ser vista como um contrassenso diante das discussões sobre contenção de gastos e sustentabilidade na administração pública.

A aquisição ocorre em um momento em que a sociedade exige maior transparência e eficiência no uso dos recursos públicos, especialmente no Judiciário, um dos poderes frequentemente questionados por seus privilégios. A decisão do TJ-AL pode reacender o debate sobre os critérios de gastos e a necessidade de revisão das políticas de aquisição de bens e serviços no setor públic

Em um movimento que desperta questionamentos sobre prioridades e uso de recursos públicos, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) decidiu investir em veículos de alto padrão para os seus desembargadores. A nova direção da Corte adquiriu 20 unidades da Toyota Hilux SW4, um SUV de luxo, ao custo unitário de R$ 450 mil. A decisão veio para substituir a frota anterior, composta por modelos Toyota Corolla, que, apesar de não serem SUVs, ainda são considerados veículos de alto desempenho no mercado nacional.

O gasto total com a renovação da frota ultrapassa os R$ 9 milhões, um valor que chama atenção especialmente diante de uma alternativa que foi oferecida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A montadora chinesa BYD, líder global na produção e venda de veículos elétricos, cedeu ao STJ, por meio de um acordo de comodato, 20 unidades do modelo Seal – um sedã elétrico avaliado em R$ 300 mil cada. O acordo, válido por dois anos, proporcionou ao tribunal superior uma economia de R$ 6 milhões, sem a necessidade de arcar com custos diretos de aquisição.

Apesar dessa possibilidade, o TJ-AL não foi contemplado com os veículos da BYD e, em vez de buscar alternativas semelhantes para reduzir despesas, optou por adquirir os SUVs da Toyota, que, além do alto custo, possuem um consumo de combustível consideravelmente maior em comparação com os modelos elétricos. A decisão levanta debates sobre a racionalidade do gasto público e a viabilidade de investimentos em soluções sustentáveis dentro do Poder Judiciário.

A escolha dos veículos não foi justificada em detalhes pela administração do tribunal, mas o modelo Hilux SW4 é conhecido pelo seu design sofisticado, acabamento premium e desempenho robusto. No entanto, a opção por um veículo de maior valor e consumo pode ser vista como um contrassenso diante das discussões sobre contenção de gastos e sustentabilidade na administração pública.

A aquisição ocorre em um momento em que a sociedade exige maior transparência e eficiência no uso dos recursos públicos, especialmente no Judiciário, um dos poderes frequentemente questionados por seus privilégios. A decisão do TJ-AL pode reacender o debate sobre os critérios de gastos e a necessidade de revisão das políticas de aquisição de bens e serviços no setor público