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SÉRGIO LIRA – Uma vez gabiru…

O atual prefeito de Maragogi, Sérgio Lira (PP), que está tentando a reeleição em 2020, tenta passar uma imagem de bom samaritano em razão da sua profissão – médico reumatologista –, mas a verdade é que ele está mais para “lobo em pele de cordeiro”. Sua carreira política é marcada por acusações de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro e outros crimes eleitorais.

Seu currículo mais atualizado traz corte de salários dos servidores em meio à pandemia do coronavírus; distribuição incorreta de cestas básicas à população da cidade, uma vez que apenas alguns de seus apoiadores teriam recebido os alimentos; gastos indevidos, como a compra de poucas unidades (cerca de 30) de álcool em gel pelo valor de R$ 6 mil reais; além do descumprimento de recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), sobre aglomerações, em uma reunião política.

Nos últimos quatro anos, Lira foi responsável pelo sucateamento da educação no município, obras inacabadas, cobrança de taxas abusivas e desnecessárias para dificultar a vida dos ambulantes, concessão de alvarás a parentes e vereadores para exploração das piscinas naturais, e ainda diversas denúncias de compra de votos em troca de atendimento médico gratuito.

Sérgio Lira sendo preso na Operação Gabiru

Em 2005, Sérgio Lira foi preso na Operação Gabiru deflagrada pela Polícia Federal, acusado de desvio de verba da merenda escolar, e respondeu por diversos processos, como o desvio de quase R$ 1,2 mi no projeto de saneamento pela Funasa. Também foi condenado a pagar multa por crime eleitoral porque estava fazendo campanha dentro de um templo evangélico com os cabos eleitorais e autoridades políticas estaduais aliadas.

O prefeito, que já esteve no comando de Maragogi anteriormente, recebeu duras críticas de alguns ex-secretários e ex-prefeitos, em 2013, por entregar a prefeitura em péssimo estado físico e financeiro, estradas da zona rural destruídas, farmácias sem remédio, carros e ambulâncias quebrados, dívidas no comércio e salários atrasados por vários meses.

Agora em 2020, Lira já lançou candidatura para se manter na casa do Executivo municipal, juntamente com a candidata à vice-prefeita Elba Vasconcelos. Ela, por sua vez, traz o nome da família Vasconcelos que é conhecida por abandonar Maragogi quando não estão no poder, para tocar seus negócios no estado do Tocantins, mas quando ganham uma eleição na cidade, trazem seus aliados para ajudar a sugar o dinheiro público, inclusive por meio de secretarias.

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