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Educação de jovens e adultos é alternativa para queda no índice de analfabetismo e de qualificação

Programa, mais conhecido como EJA, é oferecido pelo MEC desde 2013

 

Preparar jovens e adultos para o mercado de trabalho é uma missão desafiadora para educadores e instituições de ensino. A globalização mundial permitiu que o avanço da tecnologia aprimorasse o desenvolvimento das profissões mas em contrapartida, a evasão escolar e universitária aumentou significativamente, seja por questões sanitárias, devido a pandemia do Covid 19, seja pelo desemprego de muitos jovens que não tiveram condições financeiras de continuar pagando as mensalidades dos cursos em que eram matriculados.

Nesse sentido, o Programa Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem como objetivo alfabetizar jovens, adultos e idosos, estimulando-os a continuar sua formação profissional. Para o reitor do Centro Universitário Mário Pontes Jucá (UMJ), professor pós-doutor em educação Mário César Jucá, a proposta do EJA é incentivar os alunos a não abandonarem os estudos. “Hoje, a acessibilidade à educação é algo fundamental. Infelizmente, muita gente acredita que há uma determinada idade para estudar e acaba perdendo a chance de trilhar um caminho de sucesso”, destaca Jucá.

Ainda segundo o reitor da UMJ, a EJA é um bom modo de concluir uma etapa fundamental da vida, o que possibilita que as portas se abram para boas oportunidades, como ingressar em um curso superior. “É preciso entender que nos dias de hoje, sem qualificação as chances são bastante reduzidas para inserção ou reinserção no mercado de trabalho.

Nessa perspectiva, uma das grandes vantagens do programa é que se trata de um método rápido para retomar os estudos. Frequentar a escola por cerca de 3 anos para poder concluir todo ensino médio não é algo possível para a realidade de boa parte dos estudantes que frequentam a EJA. Contudo, quem se matricula tem a chance de obter o certificado em aproximadamente 18 meses, pois cada série dura 6 meses.

Mas, afinal, como a EJA funciona? De modo geral, a Educação de Jovens e Adultos é oferecida tanto no formato a distância quanto no ensino presencial, com a intenção de democratizar o ensino no Brasil e levar a educação para os mais diferentes níveis sociais. Há alguns anos, a EJA era conhecida como supletivo. Atualmente, esse programa se divide em duas fases, que abrangem o ensino médio e fundamental.

Dessa forma, a EJA ensino fundamental é dedicada aos estudantes com mais de 15 anos que não conseguiram completar o ensino fundamental, ou seja, do 1 ° ao 9° ano. Nessa etapa, eles são inseridos no processo de ensino-aprendizado o que leva a novas maneiras de pensar e aprender. Já a EJA ensino médio é dedicada ao aluno de 18 anos que deseja retomar os estudos a partir do ensino médio. Nessa etapa, os alunos conseguem complementar os estudos com o EJA profissionalizante que os qualifica em várias áreas de atuação profissional e como consequência o aluno finaliza os estudos preparado para disputar uma vaga no mercado de trabalho que está cada vez mais exigente e competitivo.

Camilla Limeira

ASCOM UMJ

 

 

 

 

 

 

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