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Rui Palmeira só lidera em pesquisas ocultas e sem relevância


A novidade que ecoa nos bastidores da política é a mudança de cenário divulgada nas preferências do eleitorado quando ao executivo de Alagoas. Uma pesquisa não registrada fez um levantamento na capital para desenhar um possível resultado nas urnas, obviamente, Rui Palmeira dispara na frente com 12 pontos acima do segundo lugar, o senador Rodrigo Cunha. Obviamente porque em Maceió, Rui Palmeira certamente venceria, afinal, foi por oito anos prefeito da cidade e tem popularidade entre os maceioenses em comparação com Cunha, que atua no legislativo federal.

O caso é que a pesquisa serve apenas como um alimento às especulações, afinal, carece de metodologia e, como já mencionado, trata-se de uma pesquisa não registrada, que não tem uma quantidade de entrevistados definida e, por motivos legais, sequer pode ser divulgada, ficam só os rumores de quem teve acesso aos resultados através de repasses nas redes sociais. Não dá para tapar o sol com a peneira e afirmar que Cunha teria uma boa votação em Maceió nas majoritárias, mas deve-se levar em consideração todo o estado, ou ao menos os municípios que somem uma boa porcentagem de eleitores para se terum resultado mais confiável.

Maceió concentra 23% do eleitorado, mas ainda é um número que não garante uma eleição em âmbito estadual, pelo menos não teoricamente, a não ser que todo o estado distribua drasticamente os votos entre os outros candidatos. Rui Palmeira tem se apoiado no parco poder de construção de sucessores de RF e no seu histórico como prefeito da capital, mas seu período in off acabou apagando seu brilho político, se é que havia sobrado algum. Agora a estratégia é cantar vitória antecipada e torcer para que o alagoano engula sua popularidade fabricada, mesmo sem um pingo de carisma.

Todos sabem que campanha política também é midiática, mas vale lembrar que disputa limpa também conta com transparência. Já foi falado inúmeras vezes o quão bem Rodrigo Cunha vem se posicionando nas pesquisas e, com todo o respeito ao instituto que elaborou a pesquisa supracitada, mas um levantamento sem margem de rejeição e cheio de recortes não deve ser levado em consideração. Até o momento a maioria ainda opta por cunha, mesmo em um cenário de sucessão completamente sem entusiasmo.