Iniciativa da Prefeitura de Maceió segue até o dia 31, na Praça Multieventos
A Vila Encantada dá espaço a cerca de 250 empreendedores da Economia Solidária. Eles fazem parte dos 30 empreendimentos assistidos pela gestão municipal, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Economia Solidária (Semtes). “Este é mais um espaço para que os artesãos possam expor e vender seus produtos, com todo o suporte da Prefeitura de Maceió”, disse Bruno Melo, diretor de Economia Solidária da Semtes.
Uma das artesãs que está expondo seus produtos na Vila Encantada é Lúcia Galvão, que produz peças em crochê. O carro-chefe do trabalho da Dona Lúcia são os animaguris, bichinhos e personagens infantis confeccionados todos em crochê. “É o que mais vendemos, as pessoas procuram muito os animaguris, a saída está muito boa”, comemorou.
Dona Lúcia, que há 12 anos faz parte da Economia Solidária, destacou a importância do apoio recebido da Prefeitura de Maceió. “A estrutura aqui está muito boa na Vila Encantada, tanto na parte interna das casinhas, quanto na parte externa. Tudo isso faz parte do suporte que recebemos da Prefeitura e da Secretaria”, afirmou.
O grande diferencial destes grupos, nos quais Dona Lúcia está inserida, é que na Economia Solidária, os artesãos uhuuuuuu confeccionam e comercializam os seus produtos. “Essa dinâmica é muito importante para o trabalho destes artesãos. Atendemos estes artesãos em grupo”, explicou Salomé Holanda, coordenadora de Economia Solidária da Semtes.
Crochê Criativo
Há três anos na Economia Solidária, Izabel Cristina classifica seu trabalho como crochê criativo. Desde adolescente, ela cria peças em crochê e agora está em um curso técnico de Artesanato no Instituto Federal de Alagoas (Ifal). “Tenho até peças autorais já sendo produzidas. O importante é a gente buscar sempre um diferencial”, disse a artesã, que comercializa, entre outros produtos, frutas feitas de crochê.
As esculturas de biscuit inspiradas em santos católicos chamam a atenção de quem passa pela Vila Encantada. A responsável pelas peças é Sicélia Lima Araújo, que há 10 anos se dedica ao ofício. Ela participa de um grupo com outros 14 artesãos. “As pessoas se interessam muito pelas peças. Já trabalho com biscuit e aceitação é muito boa”, contou.
O filé, patrimônio imaterial de Alagoas, também está presente na Vila Encantada. Andrea Oliveira, de um grupo de 72 artesãos do Pontal da Barra, está otimista com as vendas na última semana do evento. “A expectativa é muito boa. Turistas e maceioenses apreciam muito nossos produtos”, afirmou.
A lista com todos os artesãos cadastrados na Semtes pode ser conferida no www.maceio.al.gov.br.