A história de Didira com o ASA aumenta a cada partida. Neste domingo, o meia entrou no segundo tempo do jogo decisivo contra o Rio Branco, pelas oitavas de final da Série D, e ficou com a responsabilidade de bater o último pênalti da série alvinegra.
De frente para a torcida, que estava atrás do gol, o camisa 19 cobrou no canto direito do goleiro Evandro Gigante e correu para comemorar e selar de vez as pazes com os torcedores alvinegros. Muita gente torceu o nariz em Arapiraca quando ele voltou neste ano, mas o homem continua decisivo.
Após o jogo, Didira fez uma revelação. Ele seria o quarto batedor do ASA e disse que pediu para ficar por último.
– Eu ia bater o quarto pênalti e troquei com o Zé (Wilson). Eu falei: “Zé deixa eu bater quinto porque vai ser o gol da classificação e, graças a Deus, eu fui feliz demais”.
Didira também lembrou o retorno ao clube que o revelou e citou a emoção de rever o Municipal em festa com a classificação.
– Eu fui muito julgado, muito criticado, na minha chegada aqui muitos queriam e outros não queriam, mas quando você começa num lugar que você tem história e vem aqui num jogo importante como esse e consegue uma classificação, não tem nada melhor. Agradecer a Deus, agradecer ao grupo, agradecer a essa torcida que compareceu aqui de uma forma tremenda. Eu me arrepiei chegando aqui porque é uma torcida apaixonada e tenho certeza que muita coisa boa ainda vai acontecer – disse o meia em entrevista à Radio NN, de Arapiraca.
Didira pertence ao CSA e foi emprestado ao ASA para a reta final da Série D.
Agora, o ASA vai enfrentar o Pouso Alegre-MG no confronto que vale o acesso à Série C. O primeiro jogo será em Arapiraca.