Há anos moradores vizinhos reclamavam da situação do local, que era foco de pragas e doenças
Há anos os moradores vizinhos reclamavam do abandono da obra e solicitavam que a limpeza fosse realizada, tendo em vista o ponto de lixo, local para uso de drogas e área com focos de pragas e doenças que o prédio se tornou. Entre os itens descartados de forma irregular mais encontrados estão recicláveis, móveis inservíveis e pneus velhos.
Maria dos Prazeres, moradora da região, se sente aliviada após ver a situação sendo resolvida pela Prefeitura.
“Faz muito tempo que eu e meus companheiros aqui do bairro pedem que algo seja feito neste local. Ainda bem que a Prefeitura tomou uma posição e realizou o serviço, ajudando na melhoria de vida dos vizinhos desse prédio abandonado”, relatou.
O diretor-presidente da Alurb, Moacir Teófilo, relata a situação precária do local e os esforços para sanar o problema.
“O local estava um desastre. É uma obra abandonada há anos e que incomoda os vizinhos devido a todos os problemas causados pelo acúmulo do lixo e questões sociais. Conseguimos autorização para atuar no local e estamos utilizando todas as nossas forças para eliminar o problema”, disse.
A ação também é originada de um pedido do Ministério Público, pois se trata de uma área particular, pertencente a uma construtora que faliu, e conta com a parceria da Vigilância Sanitária, responsável por cuidar dos transtornos causados pela proliferação de doenças e animais peçonhentos.
“A atuação em áreas privadas é complicada, por isso precisamos que outros órgãos participem e criem possibilidade de resolver o problema. Agora, iremos intensificar a fiscalização no local e evitar que essa situação possa voltar a acontecer”, completou Teófilo.
Nas redondezas do prédio abandonado a Alurb ainda irá realizar, na próxima semana, um mutirão de limpeza com serviços de capinação, varrição, pintura de meio fio e recolhimento de resíduos descartados de forma irregular em vias e espaços públicos, melhorando o aspecto da região e beneficiando os moradores locais.
Foto: Jonathan Lins/Secom Maceió
