O ano é 2024. O prefeito JHC tem uma consistente popularidade junto ao eleitorado de Maceió.
Nitidamente, começou a temporada da série onde ele é um favoritíssimo (exatamente assim com sufixo superlativo absoluto sintético) candidato à reeleição. Nos primeiros episódios foi possível vermos eventos, visitas, assinaturas, entregas e inaugurações. E ainda teve Verão Massayó, Campeonato Alagoano é Massa, Copa Maceió é Massa, Roda-gigante, obras de infraestrutura na parte alta da cidade, Geladões… Tudo isso com um impressionante e orgânico engajamento digital do seu fandom – e apoiadores.
Os adversários políticos do prefeito de Maceió ainda tentam fabricar nomes, todos plenamente aquém do capital eleitoral – mínimo – necessário para enfrentá-lo nas urnas ou requentar candidaturas. Eles têm muitas opções e essa fartura indica exatamente uma extrema carência de liderança e de representatividade.
Quando optam por elevar a temperatura, a maioria desses concorrentes, coadjuvantes se achando protagonistas, com suas rejeições, favorecem JHC atacando-o e o atacam favorecendo-o. Imagine-se, então, ‘tacando‘ pedras em um quarto de espelhos. Pois bem, é a cena mais dramática da obra.
Os próximos capítulos trarão enredos que já temos spoilers.
Por ora, pausa para o carnaval.
