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Novo governador, velhas raposas. Nada muda com um governador tampão fabricado pelo antigo gestor



Mudaram as estações, nada mudou. Assim Alagoas amanhece, em plena segunda-feira, sob a gestão de um “novo” governador, mas que de novo não tem nada, temos o clã Calheiros no comando, apesar do sobrenome, Dantas, ainda se mantém a tradição coronelista, depois de tanta luta, estamos sob os domínios das velhas raposas, de novo.


Assim, com visual, discurso e alto escalão repaginados, mas nem tanto, Paulo Dantas cumpre o protocolo, resultado do acordo firmado em terras internacionais, lá em Miami, Marcelo Victor apertou a mão de RF e prometeu, que se cumpra, Alagoas continuará servindo de quintal para abrigar seu curral, voe ao lado de seu pai e atinja o legislativo federal.


Feito! Acordão cumprido, ALE/AL em peso comprometida com o plano de poder e, com 21 votos, incluindo até voto favorável da oposição no balaio, Paulo Dantas chega ao tão cobiçado Palácio dos Palmares. Até George Santoro está de volta, também como prometido. Para RF, a cadeira sempre foi dele, as intempéries no STF foi um mero acaso, o secretário comentarista poderá continuar realizando os comandos de seu ex-chefe, agora articulador. Nada novo, de novo.
Apesar da jovialidade espalhada pela propaganda dos Calheiros/Dantas, sua vitória por vias indiretas representa o que há de mais retrógrado no estado, a oligarquia Batalhense conseguiu se unir a uma já consolidada e expandir suas raízes. Portanto, caro alagoano, não espere novidade, aguarde a continuidade, palavras do próprio Dantas, acreditamos, pois o fruto dos calheiristas foi gerado e maturado para isso, ser os pés e as mãos do antigo gestor, no visual, no discurso e no método. Mas aí surge aquele questionamento, será que o povo está receptivo a isso? Só saberemos nas urnas em outubro.
Façam suas apostas.

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