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Governador afastado do cargo pela Justiça, Paulo Dantas tenta impedir nova investigação

Afastado do governo pela Justiça, a pedido da Polícia Federal, Paulo Dantas agora tenta impedir, mais uma vez, investigações sobre abuso de poder econômico e político. A suspeita, desta vez, é que ele tenha utilizado os benefícios do programa Escola 10 de maneira irregular, distribuindo cartões de benefícios para fazer promoção eleitoral em período vedado, o que é proibido pela lei.

 

No primeiro turno, a coligação Alagoas Merece Mais identificou irregularidades na compra de cestas básicas e também pediu apuração. O governador afastado pela Justiça tentou barrar as investigações e alegou que Rodrigo queria interromper a entrega dos alimentos, como tenta fazer agora.

 

“Não queremos que nenhum programa que beneficia a população seja interrompido, porém a lei deve ser cumprida e valer para todos. A Justiça Eleitoral já reconheceu mais essa Fake News, nos autos do 0601582-54.2022.6.02.0000. Queremos que o Tribunal Regional Eleitoral investigue o caso com a costumeira seriedade e, comprovados os ilícitos, que sejam punidos com as cassações dos registros e a decretação das inelegibilidades”, argumentou o coordenador jurídico da Alagoas Merece Mais, Henrique Vasconcellos.

 

Paulo Dantas foi governador de Alagoas durante quatro meses. Na última quinta, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça determinou que ele fosse afastado do cargo, proibido de entrar no Palácio do Governo e de ter contato com secretários e outros integrantes da gestão.

 

Segundo a Polícia Federal e a Justiça, Paulo chefiou uma quadrilha montada na Assembleia Legislativa, que continuou funcionando durante o curto mandato tampão no Executivo. Paulo é suspeito de ter desviado R$ 54 milhões, dinheiro usado para pagar despesas pessoais, adquirir uma mansão no valor de R$ 8 milhões, mais outros 25 imóveis e até uma lancha.

 

Ascom Alagoas Merece Mais

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