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Paulo Dantas e Renan Filho, não tratem Alagoas como se fosse batalha e Murici

Alagoas não tem paz, ou sorte, ou está desprovida de ambos, afinal, caímos nas mãos da dupla de coronéis que está acostumada a puxar as rédeas de seus respectivos municípios, Murici está para os Calheiros assim como Batalha está para os Dantas, e não é necessário adentrar as mazelas que o coronelismo imposto nestes municípios tem causado, já foram mais que escancaradas, vale citar superficialmente o cenário de miséria, analfabetismo e pistolagem que permeia a vida dos moradores destes locais, tudo isso por conta do “revezamento” de poder entre familiares que, com mãos de ferro e rei na barriga, dominam tudo por lá, inclusive as verbas públicas.

Eis que Paulo Dantas e Renan Calheiros Filho se deparam com a oportunidade de implantar o despotismo em escala estadual e já têm seus alvos, obviamente os opositores, se declarados, a perseguição piora, JHC que o diga, o gatilho para a demonstração de poder da dupla é impedir a construção de um inofensivo ornamento natalino, seria pensando na segurança d cidadão e bem estar do espaço público? Nada! Trata-se de um recado direcionado e impetuoso “nós mandamos aqui agora” e aí de quem não tenha firmeza e se deixe afogar na autoridade movediça do clã Calheiros/Dantas, JHC já mostrou que não está nem txum, joga com as armas que tem, a transparência e a capacidade de gestão, cabeça baixa não faz parte de sua linguagem corporal.

Mas aí vem o cerne da questão, como a duplinha pretende comparar um estado com 102 municípios com seu reduto? Alagoas não é Murici e Batalha e, portanto, não deve ser tratada como tal, intimidações decerto não funcionarão em redutos de opositores firmes, Maceió que o diga, Alagoas ainda padece com índices alarmantes, mas nada está tão ruim que não possa piorar, Renan e Paulo, não tratem Alagoas como Murici e Batalha, a resposta será prontamente dada e virá enérgica, afinal, Alagoas aos poucos tem se libertado das amarras do coronelismo e, começando pela capital que sempre rechaçou os Calheiros, se espalhará como uma febre, mas uma febre benéfica que acenderá os anticorpos do eleitor alagoano contra os grupos que há décadas se beneficiam do sofrimento de tantos, Alagoas não é um curral.

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