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Segundo turno em Alagoas pode ser um tórrido caminho para Rodrigo Cunha

O Alagoano deixou para decidir quem vai governar o estado apenas dia 30 de outubro e o páreo ficou entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (UB) , nenhuma surpresa, já que as pesquisas vinham apontando esse caminho desde que Cunha recuperou a vice liderança. O desafio agora está nas mãos do candidato do União Brasil – que ficou na retaguarda de Dantas com uma desvantagem de pouco mais de 300 mil votos – para virar o jogo e sair na frente, usando a matemática básica, caso conquiste os cerca de 380 mil votos distribuídos entre os outros candidatos, Rodrigo Cunha pode surpreender e “tomar” a cadeira conquistada por Dantas de forma indireta.

Cunha que estava acostumado com votações expressivas, diria até estrondosas, nas eleições em que concorreu, agora se depara com o caminho das pedras, com o crescimento da popularidade de Dantas, primeiro pela influência e marketing pesado dos Calheiros e segundo por assumir o palanque de um presidenciável, conquistar o votos dos eleitores de outros candidatos é o de menos, desafiador mesmo é convencer os indecisos e irredutíveis eleitores que não querem tomar partido no processo democrático, os que estão em cima do muro e os que decidiram por não decidir são os mais duros na queda, e sabemos que Cunha tem um discurso mais frio, quase que apático.

Momento propício para que Cunha aqueça mais sua personalidade e use esse calor no sentido de por lenha na fogueira de sua campanha para o segundo turno, afinal, 20% de diferença é uma lacuna gigante para quem quer lograr vitória e Cunha tem ainda mais de 20 dias de campanha para atrair e virar votos, trabalho da parte do candidato em sua vida pública não falta, mas aparentemente ele tem deixado sua história política e seus êxitos serem abafados pela gana dos opositores.

A palavra é justamente esta, gana, onde está a gana de Cunha? Aquela mesma que testemunhamos na sua primeira vitória para deputado estadual lá em 2014, quando conquistou mais de 60 mil votos, agora a tal gana tem de vir multiplicada, fortificada e acentuada, o legislativo já deu o que tinha que dar para Cunha, sua oportunidade de mostrar que é um político preparado é agora, num executivo, mas sem a tal gana, a danada da gana, morre na praia, gélido e tíbio.

Deixa arder, Cunha!

 

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