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Inauguracao da Rota do Mar. O que Cícero Almeida e Rui Palmeira não fizeram em 12 anos, JHC fez em um ano 



Maceió segue em expansão, naturalmente, com o crescimento populacional ano após anos a cidade cresce para todos os lados, surgem mais conjuntos habitacionais, comércios e até mesmo bairros inteiros no que antes se tratava de uma parte inóspita da cidade, para atender a crescente e acelerada demanda é importante que se invista em infraestrutura, principalmente no que tange à mobilidade urbana, a construção de vias facilita a locomoção dos moradores das áreas recém-habitadas para seus locais de trabalho, lazer e etc, além de desafogar o trânsito. É o básico que se espera da administração publica, propiciar à população meios que facilitem sua vida e torne o convívio nas cidades menos caótico.


É justamente isso que os habitantes de um dos bairros mais populosos da capital alagoana esperavam com o anúncio da construção da Ecovia Norte, a estrada que liga a parte alta de Maceió, mais especificamente a região do Benedito Bentes e adjacências, ao litoral norte da cidade tem uma extensão de 5,9, km. Uma longa espera, a construção que se iniciou em 2010 com um custo anunciado à época de R$ 28 milhões, ainda na gestão do ex-prefeito Cícero Almeida se arrastou por anos a fio, tendo passado por mais um mandato do referido ex-prefeito e atravessando dois mandatos de Rui Palmeira, a obra que deveria ter sido concluída em 2012 foi largada às traças, um verdadeiro descaso que custou fortunas aos cofres públicos e causou diversos transtornos para quem mora e transita por ali.
O que prometia ser uma via de acesso promissora se transformou em uma estrada de barro abandonada que causou diversos problemas aos moradores das redondezas que aguentaram poeira e lama, entraves para a locomoção e a falta de esperança em ver a obra concluída. Após enfrentar problemas com a questão das desapropriações, até o final de 2015, com três anos de atraso, a prefeitura sob a administração de Rui Palmeira, previu entregar cerca de 3km prontos, referentes à primeira etapa. Nada feito, a poeira continuou tomando conta, e ali só aparecia prefeito e mídia para estampar manchetes em sites e jornais, com vistorias frequentes e infinitas, tendência do governo de Rui Palmeira.
No desenrolar da história surgiram imbróglios jurídicos e desculpas de falta de recursos federais por parte da Secretaria Municipal de Infraestrutura, que soltou essa em 2019 para justificar o abandono da obra, para onde foram os recursos milionário enviados para a conclusão da obra, que além de ter recebido o recurso inicial, no decorrer de sua arrastada construção, ainda seguiu com imperfeições técnicas e erros gritantes que penalizaram a população e provocaram transtornos e conflitos na convivência entre moradores, pedestres e motoristas, tais erros foram consequência da execução completamente desfigurada do projeto original, uma verdadeira bagunça.


Então a população do gigante Benedito Bentes, apelidado carinhosamente de Biu se via isolada, um bairro que cresceu desenfreadamente e, assim como toda Maceió, sem o devido planejamento e dependente apenas da Via Expressa como principal via de acesso ao resto da cidade esmoreceu, a Ecovia Norte passou a ser tratada como um atalho perigoso, escuro e hostil que apenas os mais corajosos se arriscavam a encarar na tentativa de encurtar as distâncias. Eis que JHC assume a prefeitura de Maceió e com ele a celeridade em resolver as mazelas que atingem a capital alagoana veio a galopes.


A morta Ecovia Norte começou a renascer, as obras foram retomadas como vapor de locomotiva e finalmente os moradores daquela região começaram a enxergar o desenvolvimento. Em um ano e três meses a gestão JHC conseguiu finalizar uma rodovia que se tornou uma enorme pedra no sapato de Maceió. Antes mesmo de sua conclusão, no caminhar das obras, a rodovia já estava preparada para facilitar o acesso dos moradores da parte alta à parte baixa da cidade, uma nova linha de ônibus foi implantada e possibilitou aos moradores a agilidade na locomoção, A linha 601 – Benedito Bentes/Jatiúca (Ecovia Norte) nos primeiros seis meses de circulação contou com cerca de 650 mil embarques, agora boa parte da população que reside no Benedito Bentes chega num curto período de tempo em seus trabalhos, não há mais necessidade de enfrentar mais de duas conduções, cercados de asfalto, longos congestionamentos e fumaça de carburadores para chegar ao seu destino, quem se desloca do Biu para a parte baixa economiza pelo menos duas horas em cada viagem.


Serviço retomado, a Ecovia Norte renasceu e foi rebatizada como Rota do Mar, quem usa a rodovia para se locomover respira aliviado, a facilidade na locomoção vem acompanhada da bela linha do horizonte do mar de Guaxuma, e traz a leveza de uma viagem rápida e segura seja qual for o destino. A inauguração da rota do mar é realizada sob festejos, comemoração mais que justa, já que a mais nova via de acesso beneficiará mais de 300 mil maceioenses, turistas e pessoas que precisam se deslocar para o litoral norte. A rodovia conta com 5,9km de extensão, iluminados por 318 luminárias em LED, distribuídos em 317 postes com portencial para iluminar um raio de 18 metros, proporcionando conforto e segurança aos moradores, motoristas e pedestres.


O pedestre também é prioridade, com projeto regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conta ainda com faixas de pedestres, linhas tracejadas e contínuas, além de zebrados, são 2.950 m² de sinalização horizontal e 84 placas de sinalização vertical, que advertem sobre a presença de rotatórias, travessia de pedestres, e que regulamentam a velocidade e os locais de parada permitidos. A celeridade da obra se deve aos cerca de 200 empregos diretos mantidos desde o início de 2021 que tirou a antiga Ecovia Norte do estado de abandono e a colocou nos trilhos para a conclusão com uma execução competente. Assim o Benedito Bentes, antes marginalizado, agora entrou na rota do desenvolvimento de Maceió.