George Santoro, ex-secretário da Fazenda de Renan Filho (MDB), defendeu, em entrevista ao jornalista Ricardo, que a Braskem permaneça em Alagoas. A justificativa para isso, segundo o ex-gestor, é que o a empresa gera de receita para o estado como resultado da “cadeia industrial proporcionada pela Braskem”.
Na entrevista, Santoro defendeu ainda a exploração de sal-gema no estado de Alagoas, acrescentando que é preciso “obediência às licenças ambientais”. As afirmações do ex-secretário vão de encontro ao que diz senador Renan Calheiros (MDB), que, por diversas vezes, se mostrou contrário à Braskem, que classificou como “empresa criminosa”.
As palavras de Santoro ignoram o “crime da Braskem”, como Renan Calheiros classificou a tragédia provocada pela mineração em Maceió. A atuação da empresa no estado aconteceu durante anos enquanto estavam vigentes licenças ambientais concedidas pelo IMA, sob o comando de um aliado de Renanzinho, mantido no cargo pelo governador Paulo Dantas (MDB).