Julho começou movimentado pelas recentes pesquisas que trouxeram uma atualização para o possível rumo do executivo estadual nas majoritárias deste ano com a entrada de Fernando Collor (PTB) e, como dito em matéria anterior publicada aqui no Quarto Poder Alagoas, divulgaremos a média atualizada da soma das pesquisas registradas entre um mês e outro, o que chamamos de Índice Quarto Poder.
Foram cinco pesquisas divulgadas, Ibrape, DataSensus, Big Data, TDL e Paraná Pesquisas, que mostraram uma reviravolta nas intenções de voto dos alagoanos, tirando Paulo Dantas (MDB), atual governador-tampão e candidato dos Calheiros para a reeleição, da lanterna e o colocando no topo das pesquisas, Fernando Collor, por sua vez, aparece agora como principal adversário de Dantas na disputa, ocupando o segundo lugar e Rodrigo Cunha (UB), que vinha liderando todas pesquisas até mês passado, caiu para o terceiro lugar, vencendo apenas o ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira.
No índice anterior avaliado pelo Quarto Poder Alagoas, Paulo Dantas obteve a menor média no mês passado, 21,3%, atingindo esse mês a liderança também na média do Índice QP, com 24,48%, em segundo lugar Rodrigo Cunha, que mês passado conseguiu manter estabilidade na primeira colocação, com uma média de 25,75%, porém caiu na média desse mês, atingindo o percentual de 19,65%, já Rui Palmeira foi superado por Fernando Collor, mesmo recente na corrida pelo governo do estado, acumulou uma média de 16,6%, ocupando o terceiro lugar do pódio que pertencia anteriormente a Palmeira, sua média que acumulou um índice de 23,55% no mês anterior, neste mês caiu para 14,81%, largando-o no último lugar entre os principais candidatos.
Apesar das mudanças as pesquisas ainda mostram pouca diferença quando consideradas as margens de erro e mais de 50% do eleitorado ainda não se decidiu em quem votar quando analisamos os índices das pesquisas espontâneas, portando, vemos aí apenas indicadores do que está por vir, uma eleição bastante acirrada que coloca o executivo estadual em um meandro incerto, a três meses para as majoritárias e com as convenções praticamente batendo a porta, teremos oficializadas as candidaturas e então, finalmente uma resposta concreta do povo, mas intenção não é ação, não é mesmo? Então façam suas apostas.