Maceió deu a resposta aos Calheiros neste dia 30 de outubro, Rodrigo Cunha não alcançou a cadeira do Palácio dos Palmares, mas por uma pequena diferença, tendo um desempenho muito maior no segundo turno, o candidato do União Brasil conquistou 759.984 alagoanos, quase 48% dos votos válidos, uma vultosa escalada ante os 26,79% alcançados no primeiro turno. Por muito pouco, Cunha não venceu, mas a vitória em conquistar o Alagoano e mostrar que faz a diferença é certa.
Em Maceió, recebeu 62,05 dos votos válidos, 280.442 eleitores da capital Alagoana deram a resposta aos Calheiros de que estão cansados de sua soberania no estado. A votação histórica de Cunha se deve ao empenho do prefeito mais bem avaliado do Brasil, JHC foi uma importante peça que alicerçou o crescimento de Rodrigo Cunha nas urnas e foi um dos responsáveis por conscientizar o maceioense diante da danosa atuação do clã Calheiros que tem utilizado o poder como guarita para encobrir seus despautérios na administração publica no estado em favor de seus aliados, deixando assim Alagoas no trilho do subdesenvolvimento, da fome e miséria.
Rodrigo Cunha, em união com JHC, surgiu como a esperança que o Alagoano precisava para se libertar finalmente das garras de uma das famílias que assenhoreia o estado tal qual vivesse ainda no obscurantismo oligárquico, enquanto o país avança rumo à modernização da gestão publica, ainda estamos imersos no descaso que o coronelismo promove. No fim ainda podemos falar de vitória, Maceió mostrou que está andando na contramão da transgressão política e abraçou Cunha como o sinalizador de novos tempos para o estado.
O passado permeia com a reeleição de um governador que sequer foi eleito democraticamente em seu primeiro e breve mandato, que atua em consonância com o grupo responsável por manter Alagoas sob seu chapéu, sendo assim, dá continuidade ao cenário que 48% dos alagoanos lutaram para se retirar. A covardia se escancara quando em Caravana os próprios carrascos já eleitos fazem ataques ao prefeito de Maceió discursando em comício bem na porta de sua casa, seu espaço particular, com ofensas e provocações, o retrato de gestores que não administram, encabrestam o povo.
Cunha seguirá o caminho pelo qual está predestinado, fazer a diferença na política, trabalhar em prol do desenvolvimento, JHC já provou por A mais B que sua força tem ganhado reforçadas estruturas e que está aliado tão somente com aqueles que, independente dos ideais, buscam uma mudança efetiva, e Alagoas urge por um novo tempo, assim como Maceió tem experimentado, quem sabe na próxima.
“As pessoas não são más, irmão, elas só estão perdidas
Ainda há tempo “ (Criolo)