O Brasil pode ter parado para o Carnaval, mas o governo Lula seguiu em ritmo acelerado – e não para resolver os problemas do país. Enquanto milhões de brasileiros saíam às ruas para aproveitar a folia, o cenário político seguia marcado por escândalos, ineficiência e desafios econômicos que preocupam a população.
Nos bastidores do poder, o desfile promovido pelo governo trouxe alegorias nada festivas: corrupção, impunidade, crime organizado, inflação crescente, irresponsabilidade fiscal, hipocrisia, desperdício de recursos públicos, aumento da dívida pública e uma crise sanitária que assola o país com a epidemia de dengue.
O clima de descontentamento cresce à medida que novos episódios reforçam a sensação de que, para o governo petista, a prioridade não é o bem-estar da população, mas sim a manutenção do poder a qualquer custo. Recentes denúncias de corrupção em órgãos federais e contratos suspeitos indicam que velhas práticas continuam vivas, apesar do discurso oficial de compromisso com a transparência e a ética.
A crise econômica também dá o tom desse desfile indigesto. A inflação, embora aparentemente sob controle nos índices oficiais, continua corroendo o poder de compra do brasileiro, com preços de alimentos, combustíveis e serviços pesando no bolso da população. A irresponsabilidade fiscal, evidenciada pelo aumento dos gastos públicos e pela flexibilização do teto de gastos, gera incertezas sobre o futuro da economia e do emprego.
Além disso, o país enfrenta uma grave epidemia de dengue, com hospitais lotados e falta de insumos, enquanto o governo parece mais preocupado com disputas políticas do que com a adoção de medidas emergenciais eficazes.
Diante desse cenário, cresce entre os brasileiros a expectativa de mudança para 2026. O desejo de uma gestão mais responsável e comprometida com a moralidade pública se reflete nas manifestações de insatisfação cada vez mais frequentes. Para muitos, a esperança é que, no próximo ciclo eleitoral, esse bloco de escândalos saia definitivamente de cena – e que alguns de seus organizadores enfrentem as consequências na Justiça.